• Violentada •

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[AVISO: Nesse capítulo podem conter cenas consideradas perturbadoras e/ou desconfortáveis para algumas pessoas. Se você não se sente bem com cenas violentas, por favor, não leia.]

Assim que chego na biblioteca, vejo que os livros realmente estão desorganizado. Eu deveria apenas arrumar? Não vejo alguém para me orientar, então apenas começo a mcolocar os livros em seus lugares certos. Por nomes e categorias.

O fato desses corredores estarem muito vazios estão começando a me incomodar.

—Com licença... - alguém chama minha atenção no fundo do corredor.

Um garoto. Meu coração dispara. Eu já tinha visto aquele cara antes, poucos dias atrás, no ginásio.

Antes que eu abra minha boca para xingá-lo ou ande até ele, alguém que está atrás de mim cobre meu rosto, abafando meu grito e tampando minha visão. Seu braço me sufocava enquanto envolvia meu pescoço em um aperto.

Então meu pés começam a ficar fracos demais para ficar no chão, e são arrastados conforme meu corpo é puxado para outro lugar.

Ouço uma porta abrir, de repente sou arremessada no chão de uma pequena sala.

A minha volta, estão cinco garotos, os que eu já tinha visto. Os que estavam com Hena ontem.

—Seus desgraçados! -eu grito. - O que vocês-

Meu grito é interrompido por um soco no rosto. Toda minha cabeça parece explodir.

—Quem você pensa que é, garotinha? Só por que seu herói veio te salvar, acha que não iríamos voltar? - quem me agrediu diz.

—E o que vocês querem?! Me deixem em paz! - eu grito de novo.

—Nós viemos terminar o serviço. E desta vez vamos fazer direito. - o garoto loiro que estava no canto me avisa.

—Não encostem em mim, seus nojentos! - eu grito nervosa. Meu coração está na minha boca.

—Alguém cala a boca dessa garota. - um dos garotos diz de novo. — Espera, isso é um déjàvu?

Um dos garotos pega uma corda e vem em minha direção enquanto outro segura minhas mãos. Eu não consigo fazer mais força do que isso. Minhas mãos estão amarradas nas minhas costas. Que merda!

Um pedaço de pano agora envolve a minha boca. Eu estou completamente vulnerável agora. Eu estou acabada.

O garotos que parece o mais forte segura meu pescoço e força minha cabeça a encostar na mesa que está na sala. Estou de bruços na mesa, enquanto meus pés estão no chão. Eu ainda tento me debater, mesmo sabendo que Eu impossível sair disso.

Eu ouço o garoto que me segura abrir seu cinto e retirá-lo.

—Você sabe que nos deu muito trabalho, não é? - o garoto diz levantando minha saia, deixando minhas nádegas coberta pela calcinha, a mostra. — Você vai pagar por isso agora.

Então seu cinto voa em um lado da nádega, estalando com a dor.

Meu grito é abafado pelo pano. E lágrimas começam a encher meus olhos.

Que isso seja um pesadelo, por favor.

De repente ele abaixa a minha calcinha e começa a abrir seu zíper da calça. Agora eu me debato loucamente com toda a força que me sobrou, o que não adianta muito, pois é anulada pela força que o garoto faz em meu pescoço, me tirando o ar aos poucos.

A pressão em meu pescoço faz tudo começar a ficar preto.

Enquanto eu perdia meus sentidos e sentia algo atrás de mim, eu só podia pensar em uma coisa:

Jungkook, me ajude.

Continua.

»Violada« Where stories live. Discover now