Dia 0

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Hmmm... Olá

Eu não sei se eu vou conseguir terminar essa história por motivos óbvios, mas se eu conseguir yay me!

A história é baseada no cover do Ieuan de Freight Train, gravada originalmente pela Sara Jackson-Holman

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+1 (323) 509-2978 (7:38 pm):

Nós podemos conversar?

+1 (323) 509-2978 (7:38 pm):

Por favor.

+1 (323) 509-2978 (7:38 pm):

É o Troye.

Connor encarou a tela do celular por tanto tempo que a visão ficou desfocada por um instante. Como...

Connor Franta (7:39 pm):

Não.

Connor bloqueou a tela do celular, colocou o pote de pipoca no braço do sofá e levantou, na metade de Escrito Nas Estrelas. John Cusack desembrulhou uma cópia de Amor Nos Tempos de Cólera, mas Connor não prestou atenção. Diane Kang olhou para o amigo e pausou o filme, enquanto Connor voltava a olhar para a tela do celular, que agora indicava uma nova mensagem.

+1 (323) 509-2978 (7:40 pm):

Por favor, Con.

Troye Sivan não tinha esse direito. Ele não tinha o direito de mandar mensagens para Connor depois de dois anos. Ele não tinha o direito de chamá-lo de "Con" como se não significasse nada, especialmente depois do jeito que as coisas haviam terminado.

Connor Franta (7:41 pm):

Não me mande mais mensagens. Eu morri para você.

Jon Cozart voltou do corredor, com um sorriso no rosto, o que fez Connor soltar o ar devagar e sorrir um pouco.

- O que está acontecendo? - Connor respirou fundo, soltando o ar impaciente. Ele pegou o copo vazio.

- Connor não quer mais assistir ao filme.

- Claro que eu quero, eu só... Eu só preciso encher o copo. Você quer alguma coisa? - Diane balançou a cabeça, observando Connor fazer o caminho até a sua cozinha, e Jon segui-lo.

Connor colocou o copo no balcão e encostou nele, tirando o celular do bolso, novamente.

+1 (323) 509-2978 (7:42 pm):

Eu só preciso de um minuto com você. Eu vou te esperar no Alchemist.

Connor olhou na direção de Jon por alguns segundos, pensando na consequência daquele possível encontro e suspirou. As coisas estavam finalmente bem para ele.

- Você... Pode me deixar em um lugar? - O rapaz assentiu, impulsionando o corpo para frente e voltando para a sala.

- Di, querida, nós precisamos ir. - A mulher levantou do sofá, assentindo.

Jon e Connor deixaram o número 511 na Huntley Dr. no carro de Connor e dirigiram por meia hora até o Alchemist Coffee Project.

Na 6th Street o trânsito ficou intenso, de repente.

- Wow, wow, devagar. - Connor pediu para Jon do banco do passageiro. Um policial estendeu a mão, parando o carro do rapaz de Minnesota quando ele se aproximou do local de um acidente. A lateral do motorista de uma SUV havia sido atingida por um caminhão da U-Haul no cruzamento com a Highland Avenue.

- Wow. - Jon assentiu. Connor olhou para baixo, para o cinto de segurança do rapaz, colocando a mão na trava do seu próprio cinto, para ter certeza que ela estava ali. A porta de uma ambulância foi fechada, e o veículo disparou dali, levando um ferido.

Assim que o policial notou que o caminho estava livre ele liberou o trânsito.

- Então... Onde nós estamos indo? - Connor manteve os olhos na rua a sua frente.

- Alchemist coffee Project, na Vermont. - O rapaz jogou o endereço no mapa do celular.

- Okay, e o que você vai fazer no Alchemist Coffee... Project? - O rapaz de Arkansas perguntou, com um pouco de dúvida na última parte. O que aquilo significava?

- Nós... Podemos falar sobre isso mais tarde?

- Claro. Como você quiser. - Jon deixou o mais novo na frente de uma cafeteria, em Koreatown pouco depois das oito e vinte da noite do domingo. Connor entrou, e ele já estava completamente arrependido de estar ali. O Alchemist era um dos cafés preferidos dele e do ex namorado quando os dois ainda estavam juntos, durante aqueles dois anos de relacionamento. O cheiro inconfundível do lugar, uma mistura de café, bambu e torradas atingiu Connor como uma onda de nostalgia devastadora atingindo o seu peito, enquanto ele procurava pelo rapaz da Austrália.

(...)

- Hey, você pode vir me buscar? - Jon estava sentado na Starbucks da Occidental Boulevard, alguns minutos dali, esperando pela ligação de Connor. Ele levantou, agarrando o pacote com o roll de canela pela metade e deixou o lugar, entrando no carro e indo buscar Connor.

O mais novo entrou no banco do passageiro da WR-V quando Cozart estacionou.

- Obrigado. - Passava das nove e dez da noite, e Connor ficou em silencio durante os trinta minutos entre o Alchemist e a casa do mais novo em Westwood.

- Então... - Jon começou, entrando atrás dele na sala da casa. - Aconteceu alguma coisa no café? - Connor olhou para ele.

- O quê? - O mais velho suspirou, colocando a carteira, a chave do carro e a chave da casa em cima do aparador, perto da porta, depois de trancá-la.

- Você está estranho. - Connor esvaziou o bolso em cima do móvel, também e seguiu até a cozinha, enchendo um copo de água.

- Troye me mandou mensagem. - O mais velho tentou esconder o desconforto mexendo o maxilar. - Ele me pediu para encontrá-lo no Alchemist. - Jon ergueu as sobrancelhas e sentou no banco perto do balcão, esperando Connor continuar.

- Como eu devo me sentir em relação à isso? Porque eu sei que o que quer que esteja acontecendo entre nós... - O cérebro de Connor trabalhou rápido.

- Não. Não se preocupa, eu... Nós... Ele não apareceu. Ele me disse que queria conversar, e eu disse que não, mas ele insistiu, ele disse que ia me esperar lá, mas ele não apareceu. Eu sinto muito, eu... Eu não quero que você tenha a impressão errada de nós. - Jon assentiu, vendo o mais novo se aproximar dele e colocar o copo no balcão.

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Okaaay... Eu tô há mais de um mês com o Jon Cozart e o Connor como um possível casal, então eu acho que fiz isso oops.

Então... O que acharam? Eu volto assim que tiver emocional o suficiente pra postar o próximo.

Adeus!! Fiquem bem!

Freight Train | Troye SivanWhere stories live. Discover now