Capítulo 18

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{Oi meninas, desculpem o sumiço, mas estamos dentro do prazo rsrs. Seguinte, mais capítulos para vocês começarem a compreender mais desse casal. Quando o Amor Chegar é um romance chick lit que amo muito <3   Não deixem de votar e comentar. Quanto aos comentários, prometo olhar mais tarde cada um e responder. Grande beijo. Amo vocês!}


De repente me vejo com o cigarro em uma mão e o copo na outra. Algo que Coe jamais aprovaria. Por isso fumo. Por isso bebo.

É como uma auto provocação, porque nunca mais eu a terei aqui para poder contestá-la ao recomendar-me que eu deixe a bebida e o cigarro.

Respiro resignado.

Porque pedi uma sessão de emergência para o edema em minhas pernas quando o que quero é Coe?

Ouço o som de um carro se aproximando e suspiro impaciente, lamentando minha falta de ânimo.

— Droga! — Pestanejo abafado.

Quem quer que fosse o novo profissional, teria de ser paciente e tolerante com minhas amarguras. Sopro a fumaça para o ar e passo meus olhos pela janela envidraçada, reconheço o Ford amarelo e simultaneamente meu coração acelera no peito.

— É Coe.

Minha respiração para alguns milésimos de segundos quando prendo o ar emocionado. Não consigo estudar cada reação do meu corpo porque sinto-me inútil e paralisado.

Com a expectativa batendo em meu estômago, tento ajeitar minha postura. Planejo qual comportamento devo demonstrar, qual expressão transmitir, enfim, sinto-me tolo e ridículo. Devo fingir que estou bem, mantendo minha severidade habitual. Mas o que consigo é um curvar torto na boca. Nem é um sorriso, nem uma carranca.

Observo meu jeans e posso ouvi-la dizer que a calça não é adequada para a sessão. Mesmo assim, eu fico aqui. Parado, com meu coração na garganta aguardando até sentir o perfume tão familiar tomar do ambiente.

— Incomodo?

Ela pergunta da porta.

Eu volto meu rosto o suficiente para ve-la de frente. Admirado por seu frescor e jovialidade. Apesar de séria, Coe está suave, além de linda, eu considero passando meus olhos pelo vestido leve que a deixa ainda mais jovem e delicada.

— De modo algum — respondo limpando a garganta ao notar como minha voz sai rouca. Amasso a ponta do cigarro no cinzeiro e dou o último gole na bebida. Tento sorrir, mas percebo que não é a ocasião ideal. Mas também, nem conseguiria.

— Manoela disse que estaria aqui.

— Sim, eu a avisei que aguardaria aqui, até que chegasse.

Ela hesita um instante e pisca rapidamente.

Porque ela parecia mais forte? Posso sentir sua áurea mais tensa e rígida, seu olhar apesar de confuso é intenso e firme.

— Acho que não espera uma sessão...?

Eu compreendo que está sendo suave quando me aponta o jeans.

— Eu acordei muito cedo — explico pousando meus olhos para o envelope em suas.

— E resolveu nadar na medida ideal — ela completa em tom suave, talvez na tentativa de desanuviar a tensão entre nós.

Sim, estamos tensos devido ás últimas circunstâncias, na verdade, aos últimos encontros da qual eu agi de modo arrogante.

— Decidi colocar minhas energias nas barras.

Não vou dizer que me matei nelas. Minha decisão em começar a manhã com os exercícios foi proposital porque ela ocupou minha mente o dia todo.

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