Capítulo 4

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{ Lindonas, não esqueçam que a história tem as duas versões: a do Mr Cavagnalari e da Coe. Por isso, pode ficar sem sentido aqui. Mas como já mencionei, o texto original está diferenciado através de uma letra para cada fala dos personagens.

Obrigada por acompanharem esta história linda. <3

Não esqueçam de votar e comentar. E espalhar a historia, claro :D rsrs}



Posso imaginar o que minha proposta significa para ele caso não dê certo. Carl é um homem enérgico, apesar de deixar claro seu desejo em encerrar o tratamento, sempre comenta sobre sua vida ativa e menciona o interesse em voltar ás atividades sem qualquer restrição. Acho que isso inclui a intensidade nos relacionamentos íntimos. Quando iniciei o tratamento há pouco mais de um ano ele estava envolvido com uma modelo latina que deixava claro seu ciúme quando me via tão próxima ao amado. Eu até acreditei que a relação poderia evoluir á casamento, mas a paixão não durou mais que seis meses e segundo Carl, ele quem findou o relacionamento. E pouco mais de três meses, ele iniciou um novo romance com outra beldade.

— Está quieta — ele diz de repente tirando-me de minhas divagações a seu respeito.

— Concentrada.

— Algo errado?

— Imagine.

— Como está Ollay?

Eu o encaro de soslaio porque ele sabe que não gosto de falar sobre minha vida e que o culpado por lhe revelar sobre o tratamento de minha madrinha é de Ralph e ambos sabem o quanto achei aquilo absurdo. Eu senti como se ele tivesse invadindo minha privacidade espalhando para os clientes uma forma de justificar minha urgente ausência certa vez. Foi uma única vez, mas Ralph não deixou de me lembrar que Cavagnalari não era um cliente comum.

— Bem, obrigada.

— E o tratamento?

Novamente lanço o mesmo olhar.

— Apenas medicações. Sente dor? — Indago ao pressionar um tornozelo.

— Nada. Também não... — ele continua respondendo conforme eu vou pressionando a outra perna á procura de dor.

— Ótimo.

— A que horas termina sua outra sessão?

Tenho vontade de não responder, simplesmente ignorar Cavagnalari. Agendas não devem ser compartilhadas com os clientes e mesmo que ele não seja um "cliente comum" como Ralph insiste em lembrar, eu não gosto de expor meus horários tampouco de outros clientes e a culpa - daquela intromissão - é totalmente de meu patrão.

— Ás três — revelo em tom neutro.

Ele ergue os braços acima da cabeça e os cruza, e apesar de estar com a expressão ainda séria, tem algo na curva dos lábios finos. Respiro fundo porque me incomodo intimamente com ele afinal, tenho ali um homem viril e muito sexy. Será que Carl tem ideia de como fica sexy naquela posição? Impossível que não, porque às vezes ele parece fazer coisas, propositalmente.

— Mohamed também terá alta das sessões?

Em reposta sorrio apenas e apesar de ser um riso de censura, deixo um aviso de que ele pode até ser especial, mas continua sendo o cliente.

— Talvez...

Ele deixa a seguir um instante de silêncio e eu consigo ouvir o som de minhas mãos em contato com sua pele.

— Ok — finalizo enfim, suavizando o toque de minhas mãos — hoje preciso que pese Carl. — raramente o chamo pelo nome e só consegui isso depois que ele insistiu muito.

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