Capítulo 12

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{Olá meninas, estou deixando esses três capítulos para vocês. A história está ficando linda :D Mas sou suspeita neh! Espero que continuem curtindo e se apaixonando por Carl e Coe <3  Ah, não deixem de votar e compartilhar o link. Grande beijo }


Observo o corpo moreno de Carl em minha cama, banhado pela luz intrometida do sol que irradia da janela do meu quarto. Há um brilho quase selvagem nos poros do homem que dorme relaxado envolto em meus lençóis, e suavidade e serenidade em sua expressão. Nem de longe ele lembra o homem intenso da noite anterior. Meu corpo estremece pelas recordações do amor que compartilhamos aqui mesmo. Minha cama será cenário por algum tempo das recordações do ato da paixão que vivemos e será algo difícil de esquecer. Não estou preparada. Mas não quero aborrecer-me com meus pensamentos breves que teimam em tecer ou traçar um próximo passo. O que quero é viver esse romance com Carl, caso ele queira também. Claro que para se findar algo assim, uma das razões principais é a falta do amor, afeto ou ternura. Ou sentimentos nobres e até mesmo condensados se partissem do princípio de que é Carl Cavagnalari o dono deles. Porque ele é tão frio com relação a sentimentos? Porque o sinto tão vulnerável com relação a suas próprias emoções?

Sei que a razão de minha nostalgia é porque o sinto distante. Devo ser pragmática, mas todas as vezes que o vejo tão perto, o sinto tão longe. Como se ele temesse algo. Suspiro de leve e ajeito-me na cama, melhorando minha postura e minha expressão ao toca-lo no ombro.

— Oi.

Ele abre os olhos de uma vez inicialmente perdido, até focar em mim, como se lembrasse de onde está e do que aconteceu.

— Bom dia. — ele murmura languido, espreguiçando como um felino diante de mim. Depois esfrega o rosto e me encara, passando os braços ao redor de meu pescoço na tentativa de me puxar para si.

— Não senhor... — tento soar convincente, libertando-me num súbito. — Trouxe o café e estou faminta!

Carl me devolve um sorriso que nunca vi. Ele é tão jovial e ao contrario do que pensei, acorda com um humor excelente. Eu sorrio e aceno para a bandeja, para que ele veja que minha intenção é única e exclusivamente matar outro tipo de fome. Soltando um som abafado, ele me olha de um jeito tão másculo e sexy, que sinto algo estremecer dentro de mim, até que ele volta a espreguiçar-se e eu me pego admirando seus músculos, o arquear de seu peito rijo e o ronco delicioso de deleite que sai de sua garganta. Por um segundo, penso que devo limpar o queixo, de tão embasbacada.

— Hum! Eu também estou.

Eu tento ignorar seu tom malicioso, e alivio-me quando ele se senta na cama, ajeitando a bandeja ao lado. Com destreza, ele serve duas xícaras com café e fatia um pão, passando geleia em um deles. Bandido! Ele sabe do que gosto de comer. Depois que me serve, bebe um gole do café e se ergue num salto ágil.

— Não vai comer?

— Não ainda. Preciso tomar uma chuveirada antes — ele aponta o corredor. — Se importa?

— De modo algum — eu nego evitando olhar para seu corpo desnudo.

Ele sorri insinuante e sei que coro. E quando ele se afasta eu respiro fundo, aliviando-me com sua breve distancia. Por alguns minutos Carl permanece no banho, e quando reaparece, eu o comparo a um deus grego, com aqueles cabelos molhados e a toalha enrolada na cintura. Meu coração salta instantaneamente.

— Tem algo para fazer?

Eu estranho sua pergunta refletindo se ele se refere a uma sessão da qual eu não fui informada.

Quando o Amor Chegar - já está na Amazon Where stories live. Discover now