Capítulo 6

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{ Meninas, viram que estou inspirada neh? :D

Não tinha intenção de postar assim, tão rápido. Mas sei que não consigo toda semana vir aqui e fazer isto, então já "tô lascando o pau" rsrsrs. Mais uma vez peço a vocês que votem e chamem as amigas para votarem também, é importante esse feed back. E se puderem claro, divulguem o link.

Bjos e muito obrigada por acompanharem aqui. }


— Eu o quê?

Minha indagação é de choque. Lanço á Ralph minha expressão evidentemente translúcida, primeiro porque não consigo disfarça-la e segundo que não estou acreditando no que acabei de ouvir.

Ralph suspira incomodado, tentando me devolver um olhar astuto ou sério. Eu conheço sua paciência, sei que é uma réplica praticada com esmero todos os dias. Mas para mim, ela soa como cinismo. E foi de modo cínico, que ele se pôs a repetir tudo o que disse minutos antes, desde que me chamou para uma conversa em sua sala.

— Carl me fez uma proposta. Disse que se sente inseguro com relação á alta e que não quer passar pela mesma situação de ontem.

— Qual situação?

— Tente compreender, Coe.

— Qual situação? — repito minha pergunta bruscamente, interrompendo-o.

Ele arfa, batendo as mãos nas coxas como se tivesse cansado do assunto.

— Eu estava em um cruzeiro. Em uma viagem de férias que você se comprometeu a dar, garantiu para mim que estava tudo certo.

— E estava! Eu juro que...

— Seus juramentos não valem mais nada Ralph.

Ele deixa o silencio cair, é de fato muito astuto aquele homem.

— Pense bem. Está com raiva, eu consigo compreender. Mas, não deixe esse sentimento atrapalhar sua relação de trabalho.

— Você acha correto que eu deixe um cliente como Mabil, que realmente precisa de mim para me voltar á outro que já está praticamente bem?

— Entenda, eu não estou fazendo um pedido, aqui.

Apesar do tom, ele sabe que não vou muito longe com minhas indagações. Afinal, tenho despesas caras com Ollay. Infelizmente, Ralph sabe que nunca me darei ao luxo de retrucar com ele, porque eu realmente preciso do meu trabalho.

— Mabil já está com Volgue — ele acrescenta em tom neutro desta vez. — Você tem seis clientes domiciliares atualmente, Coe. Já é uma boa profissional e não precisa provar mais nada. Tem um cartão de clientes considerável e satisfatório e...

— Eu não dou a mínima para isso, Ralph.

— E clientes exigentes satisfeitos. — ele continua como se eu não tivesse interrompido-o. — Entretanto, apenas um...

— Importa? — completo com minha boca cheia desdém.

Ralph me encara evidentemente incomodado.

— Estamos tendo uma inversão de papéis?

— Ralph, você tem ideia do que é ter um cliente exclusivo?

— Coe, foi a exigência de Carl. Não podemos correr riscos desnecessários.

— De quais riscos está falando? — cruzo os braços indignada. — Porque Carl está praticamente curado. Inseguro, pode ser, mas ele não é um dos nossos piores clientes. Clinicamente falando.

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