Não há Lugar como o Inferno

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  Oláaaaaaaa olha só quem voltou dos mortos... Eu! Gente desculpa, mas eu estou muitooooo ferrada!! Provas que não acabam mais, trabalhos, problemas familiares e para me fuder eu tenho um TCC para produzir e apresentar em dezembro agora e eu to com o cú na mão. Enfim capítulo novinho para vocês e espero que gostem... E antes que eu me esqueça... Comentem! Por favor, quero saber se estão gostando ou não. Bjus e Boa leitura.  


Sentado em seu trono, com o cotovelo apoiado desajeitadamente sobre o braço da enorme poltrona de madeira longaeva, Crowley solta um longo e angustiante suspiro cansado e revira os olhos enquanto escutava as suplicas de um demônio corrupto.

– Majestade! Eu não queria trapacear... Eu não sei o que deu em mim. – o demônio metade bode metade homem tentava se explicar inutilmente, Crowley levantou-se bruscamente.

– Já chega! – ele rosnou fazendo com que o ar no grande salão torna-se gélido e provocando olhares de receio e medo entre os demônios presentes. – Você não queria "trapacear"?... – Crowley desceu, lentamente, dois degraus do altar e olhou fixamente nas duplas íris avermelhadas do infeliz. – Há somente uma regra, fazer o pacto e mantê-lo. Há uma razão para nós não pedirmos nossa parte mais cedo. Confiança dos consumidores. Isso não é o Wall Street! Isso é o inferno! – Crowley grita derramando sua fúria sobre o pobre desgraçado. – Nós temos uma coisa chamada integridade. Se isso se espalha, quem fará acordo conosco? Ninguém! Então, onde nós estamos? – ele perguntou nervoso, o demônio olhou assustado para os lados e gaguejou.

– Eu... Eu... Eu não sei. – ele baixou sutilmente a cabeça.

– Está certo. Você não sabe. Porque você é um idiota burro de visão pequena. De onde surgiu a ideia genial de selar pactos e levar as almas na mesma hora?

O demônio olhou, por mais uma vez, para os lados e ficou claro o seu desespero, pois ele sabia que o destino que lhe esperava não seria nada agradável.

– Eu não queria! – ele esbravejou. – Disse que não daria certo, mas ela me obrigou. – Crowley semicerrou os olhos e o fuzilou com o olhar, ele acenou sutilmente com a cabeça para que seus guardas saíssem por um minuto. Crowley precisava conversar a sós com ele.

– Qual é o seu nome? – ele pergunta ao demônio normalizando o tom da sua voz.

– Belphegor, sua alteza. – ele baixou levemente sua cabeça mostrando o seu respeito pelo rei. Crowley voltou a sentar-se em seu trono e bebericou seu uísque.

– Quem o obrigou, Belphegor? – Crowley foi direto ao ponto, o rei da encruzilhada questionou sem rodeios o homem bode que abriu a boca para responder, mas a fechou imediatamente. Crowley respirou fundo e apertou os olhos controlando a vontade de esmagar o crânio daquele miserável. – Belphegor, vale a pena morrer terrivelmente por apenas um nome?

O demônio respirou fundo e por mais estranho que pareça, rezou mentalmente pelos sete infernos por misericórdia.

– Foi à duquesa Ishtar, majestade. Ela me obrigou a fraudar os pactos, ela queria que o senhor perdesse a credibilidade e que todos pensassem que não tem palavra.

Crowley serrou os punhos e soltou o ar preso em sua garganta, ele esperava que houvesse algum tipo de retaliação, mas fazer o que ela fez foi um golpe muito baixo. A raiva fluía como lava quente em suas veias e, no momento certo, sua fúria jorraria sobre Ishtar como um vulcão em erupção.

– Tudo bem. – Crowley apenas disse. Belphegor soltou o ar aliviado.

– Então... O senhor me dará uma segunda chance? – o demônio perguntou hesitantemente, Crowley sorriu levantando-se e chegando perto de Belphegor.

O Rei dos Condenados (Em Revisão)Where stories live. Discover now