O Rei dos Condenados (Em Revisão)

Olhos Demoníacos Angelicais

  Nossaaaaaaaaaaaa! Faz um milhão de anos que eu não posto aqui!!! Gente desculpa, mas eu comecei um curso técnico ( pré-impressão gráfica) e uma das minhas matérias do meu primeiro semestre já tem que fazer TCC!! Então imagina a correria em que eu estou, enfim finalmente terminei esse capítulo e espero que vocês gostem.
Boa leitura.  

Beulah- Dakota do Norte.

De volta o estado caipira em Dakota do norte, Dean não sabia para onde ir ou o que fazer, nem ao menos sabe o porquê voltou para aquele lixo de cidadezinha pequena, ele só precisava andar e clarear os pensamentos. Talvez ele saiba do porque voltou até lá, as ruas calmas, as casas de subúrbio com seus quitais com gramados verdes e bem podados, as crianças brincado nas ruas. Em parte Dean sentiria falta de ser um humano, sentiria falta de sentir algo além de ódio e sede de matar.

Castiel. Ele tinha plena consciência do que fizera, sabia que tinha matado o anjo que o ajudara tantas vezes e que mostrou ser mais que um amigo. Um irmão.

– Perdido? – uma voz suave e sedutora soa atrás de Dean, ele se vira e encara a ruiva sorridente.

– Onoskelis? – Dean perguntou surpreso. Ela caminhou lentamente e despreocupadamente até Dean, ela vestia um vestido branco de renda e botas marrons. Simples e bonita como uma típica garota do interior. – Crowley te mandou aqui? – Dean perguntou e começou a caminhar pela calçada, Onoskelis balançou a cabeça e o acompanhou.

– Você e a sua terrível mania de perseguição... – ela murmurou sorrindo. – Não, ele não me mandou aqui. – ela concluiu.

Dean franziu a testa.

– Então, o que você está fazendo aqui? – ele perguntou curioso. Onoskelis respirou fundo e colocou uma mecha do seu cabelo para trás da orelha.

– Nada... Só estou andando com você. Por quê? Não pode? – ela perguntou arqueando a sobrancelha sorrindo. Dean balançou a cabeça e olhou para a rua.

– Demônios nunca fazem nada sem ter segundas intenções... Crowley não vai sentir a sua falta?

Onoskelis cruzou os braços, de fato, Crowley iria sentir sua falta, mas ela tinha um único objetivo de estar ali e ao final iria valer a pena.

– Estou de folga. – ela suspirou ao sentir uma brisa quente passar pelo seu corpo. Dean riu e parou para encará-la.

– De folga? Demônios não tiram folgas.

– Eu não sou um demônio qualquer Dean... Se eu quiser, eu tiro folga sim. – Onoskelis disse indiferente.

Dean sorriu, ele achava engraçado o jeito que Onoskelis agia perto dele, antes ela demonstrava medo, mas agora ela conversava com ele como se fosse um velho conhecido.

– Legal... – Dean viu um banco livre na praça central da cidade e sentou-se lá, Onoskelis fez a mesma coisa e olhou para o horizonte. Ela queria perguntar uma coisa que estava a incomodando desde o dia que ela se encontrou pela primeira vez com Dean.

– Eu queria te perguntar uma coisa. – Onoskelis pediu baixo sem olhar diretamente para Dean. Ele assentiu e fixou seu olhar no pôr do sol.

– Manda.

– O que foi que aconteceu no clube lá em Las Vegas? Aquela visão que tivemos... Aquilo não sai da minha cabeça. – Onoskelis diz agora olhando para Dean. Ele respirou fundo e engole em seco.

– Sinceramente? Eu não faço ideia o que aquilo significa... Mas acho que... – Dean passou os dedos sobre a Marca e fechou os olhos ao senti-la. – Talvez ela queira dizer algo...