O Rei dos Condenados (Em Revisão)

Os Duques Infernais

  Oiiiii seus lindos e lindas!! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Capítulo novinho para vocês, espero que gostem e também espero vê-los nos comentários. Não sei ao certo quantos capítulos " O Rei dos Condenados" vai ter, mas eu já até tenho o final ( sim, eu escrevi primeiro o final depois fui para o começo) Espero que vocês estejam gostando da história e de como ela vai caminhando. Bom vou para de tagarelar e deixar vocês lerem.
Boa leitura.  

 Pernas cruzadas, postura austera e olhos ociosos que entremeiam da garrafa de gim à porta do salão do trono, Crowley tenta não deixar visível a inquietação que o atormenta com toda essa situação. Será um enorme desafio lidar com a grande horda demoníaca e tentar manter os ânimos controlados, mas não seria tão difícil quanto a conversa que teria com os duques. O alto escalão satânico ajudava a manter certas regiões infernais sob o controle, evitando guerras cíveis. Crowley não tinha medo deles, longe disso, ele apenas quer manter o inferno nos devidos eixos. Evitar uma nova anarquia.

Segura o pequeno copo entre os dedos, dando um generoso gole de gim, os pensamentos de Crowley foram interrompidos por Onoskelis invadindo a sala apressadamente.

— Senhor, os duques estão-lhe esperando na cripta de reuniões.

Crowley suspira e levanta-se, ele não queria ir, mas precisava terminar isso de uma vez por todas.

Parou na entrada da cripta, olhando ao redor e observando os ossos humanos, que enfeitam as paredes desgastados com o tempo, a longa e lustrosa madeira ornada com dentes reflete o retrato das quatro entidades ali presentes.

— Fico grato por estarem aqui. — Crowley agradece com um sorriso amigável.

Satã, um dos demônios mais temido e poderoso do reino infernal, levanta-se em um gesto rápido, arrastando seu corpo rijo e pesado pela cripta, seus cascos batem contra o chão causando um tremor sutil nas pedras, sua pele escamosa brilha contra a luz das velas, duas vezes maior que um humano comum ele mataria qualquer um apenas com um susto. Ele dá um forte aperto de mão em Crowley.

— Minhas mais calorosas saudações do Abismo dos Pecadores. — O demônio diz, mostrando seus dentes afiados.

— É bom vê-lo também, velho amigo.

— O senhor deve visitar-me na zona da profanação, temos coisas maravilhosas, tenho certeza, que será do seu agrado. — Satã sibila casualmente.

— Irei assim que puder.

Satã assente e retorna para seu lugar a mesa. Crowley acena para os outros duques presentes e não pôde deixar de observá-los. Pan sorri maliciosamente enquanto observa Ishtar de esguelha e Sophia mantinha-se centrada, seus olhos nevados e opacos acompanham os movimentos de Crowley com atenção. Crowley apoia suas mãos sobre a mesa, os duques conseguem sentir que boa coisa não seria, ele se senta em uma das enormes cadeiras na ponta e respira fundo.

— Imagino que vocês tenham escutado por aí alguns boatos. — Ele arqueia a sobrancelha. — Sobre Dean Winchester.

Logo as feições que eram de expectativa tornam-se de preocupação, os duques trocam olhares entre eles e nada dizem, apenas deixaram que Crowley continuasse a contragosto.

— Bom, acho que não seria prudente da minha parte deixar que os boatos se prolonguem... — balança a cabeça. — É tudo verdade.

Por um breve momento, o ar torna-se pesado e a tensão entre os seres infernais é quase palpável.

— Como pôde deixar isso acontecer?!— a voz estridente de Ishtar corta o silêncio questionando Crowley.

A indignação toma conta da mulher demoníaca ao ponto de bater o punho sobre a mesa arrancando um olhar de advertência de Pan. Crowley mantém um sorriso sobre os lábios apenas observando o pequeno piti da Deusa dos Suspiros.