Jogou-me na cama e olhou para mim com devoção. Ambos sabíamos que aquilo não passaria de uma noite, mas mesmo assim, a entrega estava sendo total. Do tipo que deixaria marcas depois.
- Eu vou chupar você e merda, vou fazê-la gozar em tantos versos, que vai criar uma nova música apenas com seus gemidos. – sussurrou na minha orelha e um dia o que foi conhecido como minha calcinha, já estava arruinada.
- Então pare de falar!
Vi sua feição se tornar selvagem e não me arrependi nem um pouco de ter acordado a fera, porque com ela eu saberia lidar, muito mais do que com o homem que ficava falando sacanagens no meu ouvido. Uma fera loira e com um olhar azul tão gélido quanto uma noite de inverno.
- Tire a roupa.
Comecei a fazer o que tinha pedido de forma lenta e a fome que sentia emanando dele só me fazia ansiar por mais contato, por mais tudo... Juntou-se a mim e enquanto eu tirava a calça, ele percorria com a sua mão as minhas costelas, beijando meu pescoço de forma lenta e ritmada. Chupou o lóbulo da minha orelha e eu derreti, continuou traçando círculos na minha barriga e eu permiti, seguiu até um dos meus mamilos e senhor, eu já nem sabia qual era meu nome, muito menos o que faria com a minha vida!
Abandonou a sua tarefa de me castigar, e tirou a sua camiseta, sem perder jamais o contato com o meu olhar.
Quando terminou, eu já estava apenas de cinta liga e calcinha, um convite descarado para ele me foder até minhas pernas bambearem.
Puxei o elástico da cinta e vi seu corpo se retesar.
Comecei a descê-la e senti seu desejo queimar a minha determinação.
O contraste da sua pele branca com as diversas tatuagens só me fazia pensar em cometer loucuras! Tatuagens eram meu ponto fraco, sempre foram... E a combinação das minhas com as suas era tentadora, tentadora demais.
Olhei fixamente para baixo e merda, eu já estava mais do que louca para tê-lo dentro de mim, alcançando lugares que eu tenho certeza, jamais foram alcançados. Sua vontade era evidente, a minha então, nem se fala. Eu não fazia a menor questão de esconder e estava pouco me lixando que nessa hora ele me olhava como algo de comer.
Porque eu queria ser devorada.
Ele terminou sua avaliação e fez o que prometeu, me levando ao paraíso em questão de segundos, enquanto passava sua língua ao longo de toda a minha fonte de prazer. Eu estava me desfazendo nos seus braços enquanto ele soltava apenas sorrisos convencidos. Quando finalmente decidiu que já tinha me torturado o bastante, colocou a camisinha e manteve seus olhos travados nos meus, me preenchendo de forma completa e inigualável.
O suspiro que eu dei foi por pura vontade e os gemidos que vieram a seguir poderiam mesmo compor uma música. Eu amei ao mesmo tempo em que odiei o que ele me fez sentir e fiquei puta da vida por ter percebido que o que ele disse era verdade.
Eu já tinha bolado versos em minha cabeça que não seriam esquecidos nunca mais...
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- Então você odeia o Jax? Odeia de forma sincera, como fez questão de dizer?
- Sim, com todo o meu coração. E olha que conseguir tocá-lo é mesmo raro, não sou dada a sentimentos.
Ele levantou uma das sobrancelhas, assim como o tinha feito na porta do meu quarto.
- Posso saber por que o odeia tanto?
- Não! Guardo apenas pra mim.
- Se o odeia dessa forma, não acha no mínimo que ele deveria saber?
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Louca por Emmett, Nas batidas do Amor, 1
ChickLitTrinity Miles odeia Jax com todas as suas forças. Mesmo não sabendo qual é o rosto e o nome por trás da máscara que ele usa em todos os shows que faz. Mas Jax nem a conhece. Na verdade, ele já ouviu falar da vocalista famosa da banda Psicotic, mas n...