Capítulo 2

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Jogou-me na cama e olhou para mim com devoção. Ambos sabíamos que aquilo não passaria de uma noite, mas mesmo assim, a entrega estava sendo total. Do tipo que deixaria marcas depois.

- Eu vou chupar você e merda, vou fazê-la gozar em tantos versos, que vai criar uma nova música apenas com seus gemidos. – sussurrou na minha orelha e um dia o que foi conhecido como minha calcinha, já estava arruinada.

- Então pare de falar!

Vi sua feição se tornar selvagem e não me arrependi nem um pouco de ter acordado a fera, porque com ela eu saberia lidar, muito mais do que com o homem que ficava falando sacanagens no meu ouvido. Uma fera loira e com um olhar azul tão gélido quanto uma noite de inverno.

- Tire a roupa.

Comecei a fazer o que tinha pedido de forma lenta e a fome que sentia emanando dele só me fazia ansiar por mais contato, por mais tudo... Juntou-se a mim e enquanto eu tirava a calça, ele percorria com a sua mão as minhas costelas, beijando meu pescoço de forma lenta e ritmada. Chupou o lóbulo da minha orelha e eu derreti, continuou traçando círculos na minha barriga e eu permiti, seguiu até um dos meus mamilos e senhor, eu já nem sabia qual era meu nome, muito menos o que faria com a minha vida!

Abandonou a sua tarefa de me castigar, e tirou a sua camiseta, sem perder jamais o contato com o meu olhar.

Quando terminou, eu já estava apenas de cinta liga e calcinha, um convite descarado para ele me foder até minhas pernas bambearem.

Puxei o elástico da cinta e vi seu corpo se retesar.

Comecei a descê-la e senti seu desejo queimar a minha determinação.

O contraste da sua pele branca com as diversas tatuagens só me fazia pensar em cometer loucuras! Tatuagens eram meu ponto fraco, sempre foram... E a combinação das minhas com as suas era tentadora, tentadora demais.

Olhei fixamente para baixo e merda, eu já estava mais do que louca para tê-lo dentro de mim, alcançando lugares que eu tenho certeza, jamais foram alcançados. Sua vontade era evidente, a minha então, nem se fala. Eu não fazia a menor questão de esconder e estava pouco me lixando que nessa hora ele me olhava como algo de comer.

Porque eu queria ser devorada.

Ele terminou sua avaliação e fez o que prometeu, me levando ao paraíso em questão de segundos, enquanto passava sua língua ao longo de toda a minha fonte de prazer. Eu estava me desfazendo nos seus braços enquanto ele soltava apenas sorrisos convencidos. Quando finalmente decidiu que já tinha me torturado o bastante, colocou a camisinha e manteve seus olhos travados nos meus, me preenchendo de forma completa e inigualável.

O suspiro que eu dei foi por pura vontade e os gemidos que vieram a seguir poderiam mesmo compor uma música. Eu amei ao mesmo tempo em que odiei o que ele me fez sentir e fiquei puta da vida por ter percebido que o que ele disse era verdade.

Eu já tinha bolado versos em minha cabeça que não seriam esquecidos nunca mais...

************

- Então você odeia o Jax? Odeia de forma sincera, como fez questão de dizer?

- Sim, com todo o meu coração. E olha que conseguir tocá-lo é mesmo raro, não sou dada a sentimentos.

Ele levantou uma das sobrancelhas, assim como o tinha feito na porta do meu quarto.

- Posso saber por que o odeia tanto?

- Não! Guardo apenas pra mim.

- Se o odeia dessa forma, não acha no mínimo que ele deveria saber?

Louca por Emmett, Nas batidas do Amor, 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora