Capítulo 24: Ano Novo - parte II

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Notas Iniciais: 

Apenas desejar boa leitura ♥

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Runel me abraçou feliz. Ele estava muito bonito, com roupas novas e um sorriso imenso nos lábios. Nunca o vi tão bem em toda a minha vida, e percebi o quanto ele era charmoso quando não estava trabalhando como um louco na fazenda de meu pai.

– Como veio? – perguntei ainda tentando acreditar que era realmente ele.

– Seu pai fez questão de me trazer. Recebi a notícia de que ficou perdida na floresta durante a noite e me preocupei. Como recompensa, seu pai pediu para o guarda que me deixasse entrar. – Runel dizia sem tirar seus belos olhos verdes de mim, e abraçando-me outra vez apertou meu peito de uma forma que nunca senti. – Não sabe como senti sua falta Bel.

– Também senti muito a sua. – respondi devolvendo o abraço da melhor maneira possível.

Meu amigo soltou-me e me fez dar uma volta. Sorriu pelo que viu, mesmo com o braço enfaixado, sabia que estava mesmo bonita naquela noite. Ang e Vell sempre caprichavam, e tinha certeza que estava impecável.

– Parece que já é uma princesa. – Run disse observando a coroa em minha cabeça.

– Provavelmente todas as outras também estão usando uma coroa igual. Legolas faz questão que todas sejamos tratadas iguais. – esclareci.

– E quantas delas restam?

– Onze. A última saiu ontem de manhã, aparentemente desrespeitou o príncipe. – esclareci, lembrando-me de que Margareth provavelmente deve ter visto algo muito constrangedor e que a fez irritar-se muito para ser expulsa assim. Em meu íntimo, algo dizia que Legolas e Hangar estavam fazendo o mesmo que eu e ele fizemos na sala de música.

– O príncipe é rápido. Será que em dois meses ele já terminou com tudo isso? Quer dizer, ele já tem uma favorita? – Run parecia não me considerar como uma das pretendentes de Legolas, como eu mesma havia dito que não seria antes de vir para o palácio. E eu tinha tantos planos inicialmente quando partisse dali com ele.

– Acho que ele já tem uma ideia de quem será sua escolhida. – respondi, tentando não parecer que sentia certo incomodo com aquele assunto. Provavelmente ele escolheria Hangar, ela era mesmo a melhor opção.

A música começava a tocar. O salão, que era o mesmo dos rituais, era muito grande e havia muito mais pessoas, mas cabia perfeitamente todas muito bem acomodadas. Não tinha teto como o jardim de frente ao meu quarto, e o céu estava repleto de suas belas estrelas, que por vezes escondiam-se em algumas nuvens insistentes que compareciam de vez em quando.

– Quer dançar? – Run convidou-me, sorrindo perante a canção que começava. Ela era conhecida por nós, sendo que por diversas vezes toquei-a em minha casa.

– Com prazer. – aceitei o pedido fingindo uma reverência. Run sorriu e me pegou pelos braços. – Mas preciso procurar alguém. Vou cantar essa noite a pedido do rei, e não encontro o encarregado pela organização do baile. Acordei quase em cima da hora e mal pude procurar saber como seria a organização.

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