Um Príncipe. 30 garotas.
Uma coroa: uma escolha.
Elfos se apaixonam uma vez na vida - mesmo ela sendo tão longa, imortal.
Mas Légolas, filho do arrogante rei da Floresta das Trevas, Thranduil, nunca teve a chance de se apaixonar por alg...
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Apesar de tudo tive uma noite de sono agradável. Na verdade, eu me sentia tão cansada que no exato momento que relaxei meu corpo na cama eu dormi. Felizmente não tive nenhum sonho obscuro ou que me arremetesse à seleção como havia acontecido antes, e para a minha sorte os lençóis e colchão eram extremamente macios e tão confortáveis que me senti deitada numa nuvem fofa. As horas pareciam voar. Tive a rápida sensação de que mal acabara de fechar os olhos e as minhas criadas estavam de volta ao meu quarto, felizes e serelepes, prontas para me fazer parecer uma boneca de porcelana para finalmente conhecer o tal príncipe.
- Alguma preferência? - Vell indagou ao me ver encarar os diversos modelos brancos à minha frente. Para mim, todos eram exageradamente esplêndidos e chamativos o bastante, não importava qual escolhesse.
- Uma pergunta, qual a cor favorita do príncipe? – Questionei, recebendo olhares interrogativos das demais. – Verde?
- Não faço a mínima ideia! – Ang riu, dando voltas ao meu cabelo tentando domar os fios rebeldes.
- Acredito que deva ser mesmo verde, mas por que pergunta?
- Nada. Só acho que a garota que recebeu tal cor deva ser uma das preferidas dele. – justifiquei, lembrando-me da face rosada e dos cabelos loiros quase prateados da elfa em que recebera tal cor. – Ela é lindíssima.
- Oh, não, não. As cores foram sorteadas por Swín dias antes de vocês chegarem, e nada tem a ver com preferências. – Esclareceu Vell, enquanto analisava as peças de roupa e procurava a ideal para mim. – Que tal este?
Ela escolhera um vestido feito de seda pura e renda fina que adornava meu corpo com um toque de leveza e delicadeza, ressaltando as curvas num apelo quase sensual. Eu adorava a cor branca, e agora faria dela a minha cor favorita, pois caia muito bem em mim em contraste com a minha pele que brilhava num toque dourado por causa dos óleos de banho. As mangas iam até o final dos braços e os ombros estavam de fora, a cintura estava marcada e a transparência em minhas costas era um tanto vulgar. Colocaram-me na cabeça um arco dourado adornado de folhas e refizeram os cachos em meus cabelos. Olhei no espelho e mais uma vez gostei do que vi, e pude perceber que estava bem comigo mesma, por mais incrível e surpreendente que parecesse.
