EPÍLOGO

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NICOLETTI

3 ANOS DEPOIS

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3 ANOS DEPOIS

— Vamos lá Nicoletti apenas respire e tenta não desmaiar antes de entrar naquele altar e tornar-se, oficialmente, esposa de Travis Lamartine. — mais uma vez, em frente ao espelho, murmurei para mim mesma. Mas bem, falar era fácil, o difícil mesmo era cumprir o dever simples de respirar profundamente e ir soltando ao poucos. Eu poderia jurar que meu coração estava batendo em meu ouvido de tão ansiosa que eu estou.

Apesar de ter sido três longos anos fazendo os arranjos do casamento, eu estava bem até a maquiadora profissional entrar no quarto que me foi reservado e soltar um ‘bora lá noiva’ que meu coração achou que poderia montar uma escola de samba, assim, de repente. E olhar a cada momento o relógio e contar quantos minutos faltava para a cerimônia não estava me acalmando em nada. Nem mesmo a ligação de Travis de apenas dois minutos e meio, antes de sua mãe arrancar o celular da minha mão, me acalmou.

Depois de amamentar pela terceira vez em uma hora minha pequena Anne-Livie, mais uma vez eu estava sozinha no quarto e, para variar, falando com meu próprio reflexo no grande espelho.

Então, para eu não começar brigar comigo mesma mais uma vez, me chamando de louca e tudo mais, averiguei uma quinta vez a tradição dos nomes das amigas solteiras na barra do vestido da noiva e o algo novo, algo emprestado, algo azul e o algo velho...

Como algo novo, eu estava usando um conjunto de coroa, colar e brinco prateado feito em liga de zinco com strass e pérolas sintéticas, ideal para qualquer ocasião.

Como algo emprestado, usava uma sandália de salto médio de Helouise.

O algo azul seria alguns botõezinhos no buquê.

E o que sobrava era o algo velho, do qual eu não consegui achar nada no meio das minhas coisas que pudesse me agradar e para completar a cerimônia começaria em alguns minutos e ninguém conseguia achar o meu véu.

Deus, me ajude!

— Olha quem veio ver a mamãe de novo — anúncia dona Etienne com Anne em seu colo tentando colocar sua mãozinha toda na boca e logo atrás delas vem Thomas, segurando dois balões vermelhos em formato de coração.

Seis meses depois que Travis fez o pedido; numa tarde que enfim iria dizer a ele que estava pronta para marcarmos a data do casamento, tive uma vertigem violenta da qual me fez quase perder os sentidos. Esbanjando preocupação, Travis me levou na mesma hora ao hospital e lá descobrimos que eu estava grávida de cinco semanas e alguns dias. Após a comemoração da descoberta, juntos, decidimos que séria melhor esperarmos eu ganhar o bebê para depois pensarmos na data e, enquanto isso, faríamos pesquisas dos lugares.

Hoje nossa pequena Anne tem dois anos e meio e junto com o seu melhor amiguinho Thomas de três anos, filho da Helouise e Remy, serão nossos noivinhos.

Obsession -  Livro 1 [REVISANDO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora