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p.o.v park jimin

estava deitado no chão da cozinha com uma faca em minha mão, me levantei e me deparei com o corpo de hoseok morto. eu não me lembrava de nada que havia acontecido e estava muito assustado. ouvi meu celular tocando e vou até o mesmo.

— jimin? — ouço a voz de yoongi assim que atendo.

— o que quer, yoongi? — pergunto num tom nervoso olhando para hoseok.

— você pode vir para a casa de jungkook?

— ok, já chego aí.

desligo o celular, pego uma blusa de frio, a visto e saio de casa. chego na porta da casa de jungkook, bato na porta e yoongi a abre. percebi que ele estava com uma expressão triste, então me arrisco a perguntar:

— ei, o que aconteceu?

— eu não sei como te explicar, apenas entra e veja.

entrei dentro da casa, yoongi me guiou até a cozinha e, ao chegar lá, vejo o corpo de jungkook morto no chão.

— o que a-aconteceu? - pergunto entre algumas lágrimas que insistiam em descer.

— jimin, venha até aqui comigo — yoongi me guiou até a sala e nos sentamos no sofá.

— o que aconteceu com o jungkook? — perguntei desesperado.

— jimin, se eu te contar tudo, promete não ficar bravo comigo? — yoongi me perguntou e eu assenti — eu matei o jungkook.

— você fez o quê? — o olhei incrédulo — por que fez isso?!

— eu o matei, jimin. eu não só o matei, mas também me matei.

— como assim?

— eu estou morto.

— você não está morto, yoongi! você está do meu lado!

— há um ano e meio atrás, eu matei. joguei gasolina num quarto de hotel e depois acendi um fósforo.

— então, como você está aqui?

— eu morri e fui para o inferno. o diabo, ou seja lá qual criatura horrível era aquela, me deu uma missão...

— que missão?

— ele havia me falado que haviam cinco meninos aqui na terra que o interessava...

— cinco? mas nós somos em seis.

— sim, somente cinco. todos os garotos viviam suas vidas de formas erradas e rebeldes, mas você é diferente. você tem algo que eles não tinham. você tem pureza e inocência.

— então, significa que eu não vou morrer?

— bom, isso o jogo decidirá.

— mas não é você quem está no controle?

— eu nunca estive no controle, eu só achei a maneira mais fácil de matar os garotos.

— tem como sair do jogo?

— se o espírito te libertar, você sairá, mas se ele não o fazer, todos os participantes morrem.

— incluindo você?

— sim.

— mas, você já está morto.

— eu sou quase imortal.

— quase?

— eu só morro de novo se eu for morto da mesma forma que da última vez.

— então, você só morre se for queimado?

— exatamente.

— e se não terminaremos o jogo?

— morreremos de qualquer forma.

— e se destruirmos o tabuleiro?

— sinceramente, eu não sei.

— então vamos descobrir.

eu e yoongi seguimos até a casa e pegamos o tabuleiro.

— como faremos isso? — yoongi perguntou.

— fogo? — sugeri e o loiro arregalou os olhos.

— e se eu morrer?

— temos que tentar, yoongi!

— e como vamos fazer isso? não tem nada aqui.

— bom... — olhei em volta e vi uma lareira — precisamos de um fósforo.

yoongi abriu algumas gavetas logo encontrando um fósforo e me dando. acendi o mesmo e joguei na lareira que logo acendeu. yoongi ficou um pouco assustado com o fogo, por isso ficou um pouco longe.

joguei o tabuleiro na lareira e me afastei. logo o fogo se espalhou pela sala, em poucos minutos ele já estava na casa inteira. eu e yoongi ficamos encostados em um canto que estava aos poucos sendo pego pelo fogo.

— jimin... — o loiro falava baixo — se esse for nosso último momento juntos, eu quero que saiba que eu sempre te amei...

essas foram as ultimas palavras que ouvi antes de sentir algo caindo em cima de mim, era algo pesado e eu estava fraco. o fogo atingiu o objeto em cima de mim e eu não pude ver o que aconteceu depois. meu corpo começou a enfraquecer, minha visão foi apagando e o ar estava acabando. logo não pude sentir mais nada. eu havia morrido.

fim!

OUIJA.Where stories live. Discover now