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      "Boa noite, queridos leitores!
      Segue aqui mais uma fanfic com o nosso querido e amado SHAWN MENDES!
     Espero que gostem, que se divirtam, que fiquem cada vez caidinhos pelo nosso anjo canadense
    Beijos! "
  



Bem, primeiro capítulo, primeiro anúncio, porque sim.

Primeiro posto o anúncio, depois vem os capítulos. Porque sim.

É, pois é. A vida é sem graça, então temos que inventar as graças dela. Mesmo que seja escrita e que seja de um modo virtual.

Anúncio postado e os cinco minutos em que eu revisava o primeiro capítulo, já fui recebendo notificações que diziam: "Não vejo a hora!", "ANSIOSA DEMAIS!", "Escritora maravilhosa! Não vejo a hora de ler!"... ai...eu amo meus leitores...

Postei o primeiro capítulo. Em alguns minutos, já recebo mais notificações pedindo que continuasse. 

Sorry, bbs, just tomorrow...

Fecho o notebook e deixo na mesa de cabeceira da cama. Solto um suspiro olhando para as paredes do meu quarto, que têm pôsteres, livros tudo de que eu sou fã: Harry Potter, Percy Jackson, A Seleção, os três livros de Para Todos Os Garotos Que Já Amei e muito mais...

Tinha também meu super pôster do meu coração: do Shawn Mendes.

Sou fã do Shawn desde que me entendo por gente... tá, exagerei um pouco. Mas sou super fã dele. Também do Cameron Dallas (meu outro amor), Aaron (outro amor), dos Jacks (meus outros amores hehe) e etc que eram e que são da Magcon. Mas Shawn, desculpa povo, sempre foi o meu preferido.

Nunca fui em nenhum show dele, o que me deixa totalmente desconcertada; nem nunca fui em nenhum encontro da Magcon, outra coisa que me deixa mais abalada ainda. Bem, não temos lá todo esse dinheiro pra pagar uma passagem e outras coisinhas para irmos à Europa, USA ou pelo menos viajar por aí.

Vivo numa cidade altamente perigosa e num bairro mais perigoso ainda. Não digo que somos pobres, eu e minha mãe, mas não temos muitas condições favoráveis à uma vida de viagens, jantares caros e viver comprando coisinhas bobas por aí.

Tudo que tenho ou fui eu que comprei com o dinheiro acumulado do meu emprego (que consegui com muita dificuldade) ou foi minha mãe que, com muito esforço, me deu de aniversário.

Tenho 16 anos. Sim, só 16 e já trabalho. Eu precisava ajudar a minha mãe de alguma forma, então eu fui por aí catando alguém que me quisesse como funcionária. O primeiro emprego que consegui (eu tinha 14 anos) foi lavando banheiro de um bar. Era muito nojento. O povo vomitava lá dentro, além de que tinha as "surpresinhas" entupidas nos sanitários. Ah, sem contar que eu, há dois anos atrás, ainda tinha medo da "Loira do Banheiro". Fui despedida por não limpar os banheiros direito, mas, pelo menos, consegui ficar lá por um ano e dois meses e recebi o salário mensal.

Depois desse, demorei um mês pra achar outro emprego que me aceitasse tão nova. Foi no meu aniversário de 15 anos que consegui achar um emprego numa padaria, fazendo cupcakes e outras delícias. Modesta parte, descobri meu talento na cozinha.

Além de trabalhar, estudo numa escola pública. Sou adiantada dois anos e ontem recebi a notícia de que tinha passado no vestibular em medicina. Tudo o que eu sempre quis!

Se estais pensando em que parte minha mãe ajuda, aqui vai a resposta: ela trabalha como lavadeira em várias casas. Recebe muito pouco, mas é o suficiente para sustentar a "comida nossa de cada dia".

Quando eu me formar, vou tirar minha mãe dessa miséria em que vivemos até agora.

—Filha?—sua voz baixa e suave me tira dos pensamentos.

—Sim, mamãe?

—Venha, comprei algumas coisinhas para comermos—ela dá um sorriso doce.—Vamos comemorar a sua passagem no vestibular!



Inspiro e sorrio com lágrimas nos olhos. Eu amo muito a minha mãe!

Ela comprou um bolo brownie, o meu preferido.

—Mãe!—exclamo.—A senhora não sabe o quão caro é esse bolo?! Por que gastou o seu dinheiro nele?! Não precisava, mamãe.

—Mas é pequenininho, meu amor—diz ela com uma expressão cansada e entristecida por eu ter reclamado dela ter gastado dinheiro.—Eu gosto de fazer essas pequenas coisas pra você... você já está fazendo muito por mim...—ela fala mais baixinho e abaixa um pouco a vista.

Ela sabe que não me chateio com ela. Só chego perto e lhe abraço forte.

—Obrigada, mamãe, muito obrigada!

Ela me segura contra si o mais forte que consegue.

—Minha menininha amadureceu tão rápido. Parece tão pequena, mas é tão grande...

—Eu te amo, mamãe.

—Também te amo, minha criança.

Então, comemos pedaços do pequeno bolo brownie em comemoração da minha passagem no vestibular.

Sempre ao Seu Lado {Shawn•Mendes} Livro UmWhere stories live. Discover now