— Dimitre, chega disso, para de chorar! Sua mãe está trabalhando! — exclamei, cansada e irritada, sem paciência alguma de lidar com aquilo.
Pelos deuses, eu ainda tinha que terminar dois capítulos do meu livro novo, revisar milhares de anotações, me encontrar com o editor, com meu agente. E, ainda estava tentando ir à casa de Dinah, precisava falar com ela. Sem falar que Camila estava lotando meu celular com mensagens, ela estava ainda mais gripada, então não podia levar o Dimitre para a creche. Ou seja, eu ainda tinha que levar esse menino que ainda estava chorando horrores na calçada, para a creche.
— Mama! Mama! Mama cuda de mim — ouvi a voz chorosa no meu filho, enquanto ele coçava o olho todo molhado, chorando um pouco mais baixo.
Soltei mais um suspiro, me abaixando, ficando próxima à ele. Me sentindo levemente culpada, as coisas andavam tão estressantes, que eu acabava não dando a atenção necessária para meu filho.
— Ei, Dimmy — chamei baixinho, o vendo fungar, antes de me olhar com aqueles olhinhos castanhos que lembravam os da minha esposa — Mama Camila está trabalhando, bebê, mas, nós vamos ver a tia DJ, a tia Mani, a Z, e o Seth, você não quer ver eles?
— Mas a Mama? — perguntou, a voz tristonha.
— Depois daqui, eu vou te levar para a creche, e a Mama vai te ver, mas agora, não quer ver suas tias? — ergui a sobrancelha, sentindo o alívio ao vê-lo abrir um grande sorriso.
Meu coração se aqueceu. Ele tinha o sorriso mais lindo do mundo. Era uma mistura do meu sorriso com o da Camila, ele prendia a língua entre os dentes da mesma forma que minha esposa fazia, e abria um sorriso largo quase envergonhado e fofo como eu costumava fazer.
— Z também? — Ele perguntou, já se colocando de pé animado, me fazendo rir, enquanto me levantava e segurava sua mãozinha.
— Sim, Di, a Z também vai estar lá, e o Seth também! — respondi, tentando ter a mesma animação que meu pequeno.
Fiz meu filho continuar andando pela calçada, até a casa de dois andares, larga, do subúrbio onde estávamos. Era uma casa de tijolos, um pouco rústica, uma cerca colorida de várias cores, um jardim cheio de flores, e a calçada de tijolos amarelos (culpa de Zendaya), até chegar na porta de mesma cor. Soltei uma risada ao ver meu filho correr, até bater na porta. E ri ainda mais quando Dinah abriu a porta, fazendo Dimitre soltar um grito animado e pular em seu colo.
— Estou começando a achar que ele gosta mais de você — brinquei, um pouco enciumada, me aproximando para cumprimentar minha amiga.
— Mas ele gosta! — ela respondeu, convencida, balançando alegremente meu filho em seus braços.
— Laur!! — ouvi uma voz animada e sorri, abrindo os braços e deixando Zendaya me abraçar.
(n/a:Zendaya da fic com a mamãe Normani, desculpem eu amo essa foto e aqui a Z parece tão novinha)
— Ei, garota, para de crescer, por favor — pedi, rindo, mas um pouco assustada por ela estar tão grande.
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All I Know
FanfictionParecia que iria ser simples. Afinal, elas se amam. O amor deveria ser sempre o suficiente, não é? Então, por que na vida real não é assim? Por que entre trabalho, e cuidar dos filhos, manter seu próprio casamento às vezes parece ser tão difícil? C...