Lexi || Hayes G.

One hundred thirty nine

Lexi P.O.V

  Assim que chego na sala, me sento ao lado de luna e respiro fundo.

— Quase deixei cair tudo de cima da escrivaninha – falo e ela ri baixo.

— Tonta – ela fala em um sussurro.

— Não precisa falar baixo, la de cima não se escuta com o tom normal – Falo rindo.

— Sabia que a Lua fica bravíssima com a nossa proximidade? – ela me olha rindo.

— Ela nunca quis ser próxima minha – Falo e Luna concorda.

— Lua adora ser sua amiga, mas ela diz que nós somos mais parecidas, então acaba que ela não tem espaço nessa amizade – ela fala um pouco embaraçada.

— Claro que ela tinha, é que você sempre se jogou mais e ela é um pouco mais na dela, então ela acaba achando que está excluída – Falo e Luna concorda entusiasmada.

— Foi o que eu disse, ela concordou – ela pensou um pouco e então prendeu o ar, soltando logo depois – ela disse que queria ser mais como você, mas que ela nunca vai conseguir se identificar com seu jeito louco e descolado de ser – assim que Luna acaba sua frase eu rio jogando a cabeça para trás.

— Desde quando eu sou descolada? – Luna ri e eu balanço a cabeça negativamente – Como chegaram no assunto eu?

— Foi ontem antes de virmos nos arrumar – Ela diz e parece tentar lembrar de algo – Acho que estávamos falando sobre sua ida, e dai ela falou uma coisa que eu vou me lembrar, acho que sempre – ela sorri e começa – Eu vou sentir muita falta da Lexi e por incrível que pareça do Simon, mesmo eu não sendo tão próxima deles, eles são pessoas que me marcaram de alguma forma e ver eles indo vai ser difícil, se não fosse por Lexi talvez eu e Peyton não aconteceria, seria apenas um sentimento guardado para sempre, e talvez nós fossemos as mesmas 0 a esquerda de antes...

— Caralho, decorou cada palavra dela – a interrompo  rindo.

— Ela não falou exatamente assim, foi mais ou menos isso – Luna ri.

— Ai, eu vou sentir muita falta de vocês – Falo – Mas eu acho que vocês entendem né? É meu sonho desde que eu era pequenina, conhecer paris, e de qualquer modo eu vou voltar, e é uma promessa que eu estou fazendo com todos vocês – sorrio e Luna também.

— Por que tu não quer contar para o Hayes? Eu não acho que tu deve deixar ele desinformado –  ela diz e eu suspiro.

— Se põe no meu Lugar, quando o Nash foi para a tour ele te contou quantos dias antes? – ela olhou para os lados, semicerrando os olhos.

— Acho que dois dias antes – ela diz e eu arregalei os olhos – e eu passei esses dois dias sofrendo com ele ainda do meu lado e mais uns quatro dias sem ele.

— Entendeu? Eu não quero que ele esteja sofrendo na formatura dele e eu não quero que ele sofra, e o Nash volta todo mês, eu vou ficar um ano e alguns dias inteiros la, eu só quero aproveitar, sem ele ter aquele peso de que eu estou indo embora sabe? Nos divertimos como se eu fosse ficar aqui pra sempre, porque eu sei como vai ser se eu contar agora tudo isso pra ele, eu espero que ele entenda.

  Luna ia falar alguma coisa mas foi interrompida por um barulho na escada, mas quando olhamos não tinha ninguém, o que me assustou um pouco.

— Será que é um fantasma? – Luna pergunta Assustada.

— Ta amarrado – falo e ela se encolhe no sofá.

— Eu to com medo agora – ela fala encolhida o que me faz rir.

— Calma bem, na minha casa não tem fantasma não, moro aqui faz um ano – falo e ela levanta uma sobrancelha.

— Okay, mas se aconte...

— Bom di

— AAAAAAAA – Luna pulou do sofá e ficou em pé olhando para Simon - Desculpa.

— meninas – ele termina a frase e então faz uma careta – Essas suas amigas estão cada dia piores.

— Concordo – Hayes aparece na ponta da escada e dessa vez quem se assusta sou eu, que dou um pulinho prendendo o ar.

— Gritem quando estiverem saindo dos seus quartos – Falo soltando o ar.

— Desculpa – Hayes fala e senta no outro sofá, ele não sorriu e nem deu bom dia, a única coisa que fez foi sentar longe de nós e ligar a televisão.

— Hayes, você está bem? – Pergunto levantando de um sofá e sentando ao lado dele em outro.

— Aham – ele murmura mudando os canais de forma rápida, parecia um pouco irritado.

  Será que era ele na escada aquela hora? Esse pensamento acabou me deixando nervosa, muito nervosa.

— Sonhou com alguma coisa? – pergunto tentando tirar aquela hipótese da cabeças.

  Ele respirou fundo, e soltou o ar devagar, logo depois sorrindo.

— É, eu tive um sonho ruim – ele fala e eu me sinto um pouco mais aliviada.

— O que aconteceu? – pergunto e ele olha no fundo dos meus olhos.

— Você estava indo embora.