Thirty two

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Hayes P.O.V

— O filme é bom mesmo – falo.

Fico algum tempo sem respostas e olho para o outro sofá, Stef estava abraçada no Sammy e com a cabeça deitada no peito dele, que estava de frente pra ela, com o braço envolta da cintura dela, com a cabeça escorada no sofá, vi a manta que os dois estavam usando no chão, a juntei tapando os dois, olhei para meu outro lado, e o Gilnsky estava com a cabeça escorada no sofá babando.

— Gilinsky – chamei baixo dando um empurrão nele, que acordou assustado. – a Madison já foi pro quarto. – ele olha envolta, coça a nuca, e levanta indo em direção as escadas, e subindo para o andar de cima.

Desligo a televisão, e subo até o quarto que lexi dormia, ela estava com o abajur ligado e estava encolhida em um canto da cama. Fui até a frente da cama, tirei o casaco, ficando apenas com uma regata branca e a calça de moletom que uso para dormi, me deitei ao lado de lexi, mas virado para o lado contrario dela, ficando de costas para ela.

— Achei que não iria dormir hoje – escuto a voz sonolenta de lexi, e sinto os braços curtos dela me abraçarem.

Sorri, e coloquei meu braço em cima do dela, entrelaçando nossos dedos.

— Boa Noite – trouxe a mão dela até meus lábios beijando-a.

— Boa Noite — ela acariciou minha mão com o polegar.

Fechei os olhos por alguns minutos, mas não consegui dormir, saber que a partir de amanhã não vou mais poder estar com Lexi todos os dias, acordar e ir direto mandar uma mensagem, e alguns minutos depois estar com ela, conversando sobre coisas extremamente aleatórias, ou ficar observando ela brincando com Sky enquanto tiro muitas fotos, por mais gay que seja eu vou sentir falta dos abraços, beijos, que foram pouco podiam ter sido mais, mas respeitei-a, se ela não estava pronta eu não iria forçar ela, isso vai me fazer falta.

— É bom dormir, você é obrigado a me levar no aeroporto amanhã, e não quer ir igual a um zumbi se despedir de mim né? – ela falou tudo muito devagar, e a voz dela, estava levemente rouca.

— Eu não queria ter que me despedir de ti – falo triste.

— Vira aqui – ela disse tirando o braço de cima de mim.

Virei-me para ela, que tava com os olhos meio abertos, meio fechados, rindo baixo.

— Vai rindo vai – ela fala e da um sorriso divertido.

— Por que tu tem que ir? – pergunto ficando triste novamente.

— Me pergunto isso desde quando eu cheguei aqui – ela fala colocando a mão no meu rosto. – Mas eu vou voltar o mais cedo possível – sorriu e levou a mão dela até a minha entrelaçando nossos dedos. – Estamos muito gays.

— Despedidas me deixam assim – falo puxando ela, e a abraçando.

— Isso não é uma despedida Hayes – ela ri fraco. – a gente só vai dormir.

— Você ta certa, apenas dormir – fechei os olhos.

Ela se ajeitou nos meus braços, logo ficando quieta, e respirando pesado, enquanto fazia carinho nos cabelos dela acabei pegando no sono também.

Lexi || Hayes G.Where stories live. Discover now