Capitulo 25

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– Você gostaria de tomar mais vinho?

A cortez pergunta fez com que Dulce erguesse o olhar. Christopher a olhou coma garrafa levantada, e uma escura sombrancelha arqueou-se. Era irresistivelmente atraente vestido como um tipico inglês: uma folgada camisa banca aberta informalmente no peito, calças escuras e botas.

Ela negou com a cabeça.

– Estou muito satisfeita, Milord.

– Mesmo? Eu não –riu baixinho.– Bem, –disse significativamente.– Quase satisfeito, mas ainda não... Totalmente.

Como conseguia ruborizar-se depois de todas as noites que passaram juntos era assombroso, mas sentiu que seu rosto ardia, diante dessas sugestivas palavras. E entre suas pernas sentiu um tipo diferente de calor. E possivelmente o pior era que ele conhecia o efeito que produzia nela. Seu sorriso era completamente masculino e cheio de segurança sexual.

– Vamos, vamos para a cama, me deixe despir-la.

A cama, é obvio, afinal era para isso que estava ali. Foi fácil esquecer sob suas encantadoras tentativas de fazer com que sua relação parecesse outra coisa que a de uma escrava e seu amo. O ressentimento rivalizou com a excitação, mas não era contra ele, mas contra aquela insustentável situação.

Na Inglaterra, se ele quisesse cortejá-la, as coisas seriam completamente diferentes, haveria flores, doces palavras românticas e valsas a luz da lua... Teria se apaixonado por ele pelas razões corretas, sua cortesia, sua inteligencia e esse devastador e atraente sorriso.

Mas não estavam na Inglaterra, e ela não tinha necessidade de cortejá-la. Exatamente a contrario, e apesar de ter gostado de seu jantar, todo o clima criado por ele foi uma má ideia pois se lembrava de sua casa.

O fato é que era uma prisioneira, uma escrava sexual enviada para servi-lo de qualquer maneira que desejasse. Não tinha nem ideia se era um bom dançarino, ou que flores escolheria para enviar-lhe, mas sabia exatamente como erguer os quadris para que seu pau deslizasse profundamente em seu interior, pensou sardônicamente, e que posições ele mais gostava enquanto faziam amor. Já que não conhecia seu outro lado, o refinamento e o culto cavalheiro, pelo menos desfrutaria da parte que podia ter.

– Dulce.

Ergueu-se diante dessa ordem, e ficou quieta enquanto lhe soltava a faixa da cintura e a deixava cair. Seus longos dedos a despiram de seu longo vestido e o tecido deslizou pelo seu corpo amontoando-se aos seus pés. Estava nua por baixo da roupa e pode sentir a traiçoeira tensão de seus seios, enquanto ele, parado ali, olhava-a. Com muito cuidado, Christopher tirou seu colar de pérolas e o colocou ao lado.

– Agora. –disse brandamente.– Você me despirá.

Com uma tensa obediência, devido á confusão de suas emoções, estendeu as mãos em busca dos botões de sua camiseta, os desabotoando um a um, revelando seu largo peito. Tirou a camiseta deslizando-a pelos ombros. Ele seguia em pé, imóvel, enquanto lhe desabotoava as calças, liberando sua ereção, que saltou enorme e dura, Dulce pode ver uma gota de sêmen escorrendo da ponta.

– Toque. –ordenou com um brilho estranho em seus olhos prateados.

Durante um momento hesitou. Apesar de todas as vezes que ele colocou o pau em seu interior, ela nunca o tocou com as mãos. Timidamente envolveu com os dedos sua rígida ereção. A dura carne parecia viva e quente na palma de sua mão. Suave, enquanto percorria com seus dedos todo o seu comprimento, e também rígida, como uma mão de aço sob uma luva de seda. Em sua base, suas bolas estavam apertadas sob sua ereção, pesadas pela excitação, rodeadas de um ninho de escuros pelos púbicos. Encorajada pela taça de vinho que tinha bebido, Dulce as sustentou em suas mãos e se viu recompençada quando Christopher deixou escapar o fôlego com um gemido.

– Sente-se bem, Milord?, –perguntou, um pouco ofegante.

– Sim, embora um homem se sente vulnerável quando suas bolas estão aos cuidado de outra pessoa. É a parte mais sensivel de meu corpo, –sua voz saiu um pouco irregular.

– Estão cheias e duras. –Ela sopesou o peso de cada uma, descobrindo seu tamanho e explorando-as com os dedos.

– Não por muito tempo, asseguro. Venha me deixe acabar com isto.

Sentiu-se na cama e durou as botas, e depois as calças. Fez um gesto comas mãos para que se aproximasse, e ela foi, seu corpo já quente, seus seios pesados e sua fenda cheia de umidade.

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A Perola Das ÁrabeasWhere stories live. Discover now