A Perola Das Árabeas

Capitulo 10

Era muito cedo, pensou. Seria essa ordem necessária?

Fez tudo que pediu, certamente foi suficientemente obediente para escapar do castigo.

Sem entender por que, ele a empurrou para frente, até que ficou apoiada sobre as mãos e o joelho, e o sentiu colocar-se atrás dela, estender as mãos e segurar seus seios, enquanto algo duro media sua abertura.

– Separe os joelhos. –murmurou em sua orelha.– Tornará minha entrada mais fácil, ainda esta escorregadia com meu sêmen, isso não vai doer.

Pelo contrário, descobriu enquanto ele empurrava com lento e inexorável ímpeto com em sua passagem por trás, não só não se sentia dolorida, mas estava sentindo um imenso prazer enquanto seus seios eram acariciados e seu corpo era esticado e invadido. Quando ele começou a mover-se dentro dela, fechou os olhos diante da deliciosa fricção, e sua respiração se tornou irregular. O desejo dele por seu corpo lhe dava uma espécie de poder, por minimo que fosse, começou a impulsionar-se para trás, enquanto ele empurrava para frente, escutando sua ofegante respiração, enquanto afundava nela, seus próprios e suaves sons enchiam o quarto.

Quando ele finalmente agarrou seus seios e acelerou os movimentos, sentiu uma enorme tensão em seu corpo, suas profundas investidas a faziam ofegar, seu cabelo balançava diante de seus olhos. Ele a empurrava para frente e a mantinha apertada contra ele segurando seus seios com as mãos. Rendendo-se á avalanche de sensações, deu um pequeno grito enquanto alcançava o clímax, que ficou adormecido, quando seus braços escorregaram e tombou sobro os travesseiros. Pequenas contrações de êxtase atravessaram sua vagina, estreitando-se ao redor do pau dele, suas mãos imobilizaram seus quadris enquanto empurrava para uma última e profunda investida, e os quentes jorros de seu orgasmo alagaram seu útero.

Quando se retirou, notou brevemente como seu pau deslizava, seu corpo usado e satisfeito , mas a sensação não era nem próxima a que ela havia temido  com cada fibra de seu ser. De fato, quando ele se deixou cair de costas ao seu lado, com seu musculoso peito agitando-se com rapidez e lhe sorriu, ela devolveu o sorriso ainda um pouco assombrada.

– Gostou? –olhando-a com seus olhos prateados e a voz rouca e maliciosa.

– Sim. –respondeu, timidamente, mais com sinceridade.

– Seu belo corpo é feito para o amor.

Talvez fosse verdade, mais realmente ele ainda era um estranho em quase todos os aspectos e a envergonhava ter gostado do que aconteceu entre eles. Suas faces arderam quando se lembrou, de como gritou quando alcançou o clímax.

– O importante é que está satisfeito, Milord.

Como se soubesse o quanto lhe custava dizer essas obsequiosas palavras com semelhante recato tom, inclinou-se para ela e a beijou brandamente, então sussurrou contra seus lábios em um tom quase inaudível.

– Está fazendo muito bem, Dulce.

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