If these wings could fly

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Queria deixar aqui minhas profundas desculpas por ter demorado tantos meses pra atualizar, mas é que realmente eu sou uma enrolação. Disgurpa, é meu signo sauhsahuhuas

ESPERO QUE GOSTEM DO CAP E NÃO DESISTAM DE MIM PQ TEM MUITA COISA PRA ROLAR AINDA E PROMETO ATUALIZAR BEM MAIS RÁPIDO SUHASHASUHSA <3

Comenta o que acharam, por favor, motiva muito isso. Sem mais delongas, bjs <3

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POV Nicole



Entretanto não seria naquela manhã que iria dizer para Waverly se afastar de mim ou algo do tipo, não depois da noite incrível que tivera.
Não depois de me sentir viva depois de anos. Eu merecia aquilo mesmo que parecesse muito egoísta da minha parte.

- Bom dia, senhora Earp! – dizia olhando pra Waverly que abria vagarosamente seus olhos e me fitava de baixo pra cima.

- O que é isso? – Ela perguntava ignorando inocentemente meu bom dia.

Minhas mãos estavam ocupadas com qualquer coisa decente que tivera em casa, algo que poderia se chamar café da manhã ou apenas como eu gosto de falar sempre: repositor de energia depois de uma longa noite. 

- Café da manhã. – disse sorrindo e indo em direção ao corpo que ainda tivera vestígios do sono que o tomava.

- Oh, você fez café da manhã? – Ela perguntava irônica e bastante cômica. – Você faz isso pra todas, Policial Haught? Por que isso parece ser muito legal da sua parte, mas sabemos onde isso termina, não? – ela continuava cômica.

- Sexo? – interroguei ainda mais cômica e entrando na brincadeira daquela Earp.

- Claro... claro que não. Você sabe como. – agora sorria mais genuína. 

- Desculpa, eu perdi os filmes românticos e adoráveis do incrível cinema de Purgatory fazendo coisa que não seria muito agradável de te falar porque você acharia que teria a resposta da sua pergunta indelicada. – eu respondia ainda no mesmo ar leve da conversa.

– Mas respondendo sua pergunta:

- Não, eu não faço isso. E não existem ''todas'' porque não existem outras pessoas.    – eu dizia querendo afirmar o quão á noite anterior significou pra mim e por mais que eu a quisesse longe de mim pro seu próprio bem, meu egoísmo de querê-la perto era muito maior do que qualquer coisa.

- Ah, é? – ela dizia me fitando com expressão de que estava absorvendo todas aquelas informações e iria usa-las a seu favor a qualquer momento. – Sua fama não é muito boa por lá. – agora seu ar cômico ou leve já se esvaia dando lugar pra um tom mais volúpia.

- Você nunca ligou pra isso. Não vai ser hoje que vai, não é? – Eu já estava perto de sua boca ao proferir as ultimas palavras e o ar sexual daquele momento surgiu tão natural como o sol naquele dia.

- Você tem razão... Eu nunca liguei. – Wav me puxara com as mãos para o encaixe conhecido dos nossos corpos e naquele momento a coisa mais racional que pudera fazer antes de me entregar por completo é ter deixado bandeja do café da manhã no chão.

O crepúsculo parecia não ter acabado e o dia dava lugar pra noite mesmo metaforicamente. Nossos corpos ainda pareciam estar em perfeita sintonia como se nunca tivesse sidos separados antes e a energia que queria recarregar daquela Earp parecia nunca ter acabado e entre beijos insaciáveis e mãos mais maliciosas se juntou ininterruptos toques e vibrações que iam tomando nossos ouvidos de forma com que nos desprendêssemos do momento de luxuria gradativamente.

E se ela fosse amor? (WayHaught)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora