Irresistivelmente Atraente

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Gabriel

Dor do caralho.

Desgraçados, filhos da puta.

Eu só queria está a sós com a minha ex namorada. Mas ela é tão espertinha que conseguiu alguém para acudi-la. Não sabia que um dos seguranças estava fora da sala. Todos que está na lista de funcionários estavam lá. Como esse conseguiu se safar?

Xavier. Muito bem treinado para ser só um segurança de merda, de um riquinho de merda. Tenho que descobrir o nome completo dele. E avaliar melhor os meus inimigos. Tenho saber com quem estou lidando.

Estou em uma ambulância, ainda com a bala alojada na minha barriga, pelos que os dois paramédicos disseram, ela entrou mas não saiu. Por isso a dor. Mesmo com o medicamento, e soro, não está ajudando em porra nenhuma.

Na ambulância ainda tem dois agentes do FBI. Puta merda. Como fui descuidado. Tudo por culpa daquela puta.

O agente de terno preto, atira no outro a sua frente, e nos dois paramédicos que estavam sentados. A ação foi tão rápido, que em um piscar de olhos, todos estavam mortos. Olho para o agente sem entender, e ele somente pisca para mim.

Os sangues deles está espirrados por toda a parte interna da ambulância. A sua arma está com um silenciador. E mesmo com o baque dos corpos batendo na parede da ambulância por causa do impacto, continuamos na mesma velocidade, nem o agente se esforçou para pará-lo, e entendo o porquê: estou fugindo.

- Sorte a sua que seu irmão paga bem. - O agente fala limpando a arma com um lenço branco. Reparei que o lenço tinha um bordado. Uma flor vermelha.

Os Broadcast. Assassinos de alugueis. Nunca deixa uma ponta sem nó. E esse é o motivo de serem tão solicitados.

- Por quê? - pergunto rangendo os dentes, ainda deitado na maca com uma agulha em meu braço, com um cano que liga a uma bolsa de soro.

- Sou um assassino de aluguel e não um pombo correio. - ele retruca mantendo a calma.

- Podemos até nos safar da ambulância, mas não dos agentes que estão de carro atrás e na frente de nós dois. - questiono tentando me levantar. MAIS QUE PORRA! Qualquer movimento que eu faço, doí.

Ele rir. A sirene foi desligada e diminuímos a velocidade até parar.

As portas da ambulância se abre e me deparo com três caras vestidos de branco, e vários homens de preto, com M4 pendurados em seus ombros. A Figura do meu irmão é formada logo após os caras de jaleco.

- Bem-vindo ao lar irmão. - fala abrindo os braços, com um sorriso severo no rosto.

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Julia

Já é dia quando Anthony me acorda. Ele está agitado, mas tenta miseravelmente disfarçar. Ele está vestido com uma com um suéter verde-escuro de gola V com mangas longas, por baixo dele está usando uma camisa social, com o colarinho a mostra, não acho que seja bem uma camisa por baixo, mas deu um ar de charme nele. Tony também usa calça jeans preto, e seu cabelo está arrumado para o lado e molhado.

Fico olhando para ele ainda admirando o quanto ele está certinho. Vontade de deixá-lo todo bagunçado.

Não só bagunçado querida, arrasar ele todinho.

Eu e minha mente maliciosa.

- Bom dia meu amor. - ele fala com um sorriso fraco, mas seus olhos não sorri. Aconteceu alguma coisa.