Prólogo

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Sem correção

*Terminando de postar irei retirar. E... tentarei postar às segundas. Desculpem por ontem. Vejam as mudanças....


Liara

- A sessão está suspensa... – O Cairon bateu o malhete sobre a mesa assustando a todos nós. - Até que o advogado de defesa e também a promotoria, estejam com os pensamentos em ordem e cientes que ainda há uma autoridade nesta sala. – Ele parecia mais bravo do que nunca. – Caso não haja respeito de alguma das partes eu darei voz de prisão aos dois e o julgamento será suspenso até segunda ordem. – Ele se levantou e saiu.

     Observei o advogado de defesa sair do tribunal acompanhado de seu cliente, e lançar um olhar furioso à promotora.

Não sei se foi impressão minha ou se de fato o olhar da promotora ao meu marido, também não foi dos melhores.

Mas eu concordava com ele. A promotora o havia chamado de "parcial" e "mentiroso" e tentando ligar os réus de outra operação, a esse julgamento.

Eu gostaria de ficar e acompanhar cada detalhe, mesmo durante esse pequeno intervalo, mas também seria minha chance de falar com ele a sós.

Nós também estávamos em recesso. O Caso no qual eu trabalhava estava sendo julgado pelo Walter e eu previa que não terminaria tão cedo.

Sai da sala ao ver minha estagiária me mostrando o celular... Fui até ela e antes de atender perguntei quem era.

- A Valentina doutora.

- Oi filha. Como está o passeio?

- Horrível mãe...

- Filha o que aconteceu está chorando? – Meu coração se acelerou de tal forma que contive a respiração.

Deus sabe o quanto eu tinha insistido para que as crianças fossem a esse passeio, mesmo contra a vontade do Cairon. Se algo acontecesse, seria minha e exclusiva culpa.

- Sim! Estou chorando porque estes... Estes homens que nos seguem acabaram de deter um amigo meu... Ah mãe isso não é justo.

- Amigo Valentina? E você lá conhece alguém na Alemanha?

- Claro. A gente se fala pelas redes sociais. - Filha, onde estão seus irmãos e seus avós?

- Todos lá tentando resolver a situação.

- Que situação Valentina? – Passei a mão pelo cabelo e olhei no relógio.  - Passe para algum dos adultos.

- Espera a mãe dele vai falar. – Como assim a mãe do amigo falaria comigo? Onde estariam meus sogros e o Pietro que eram responsáveis legais pelos meninos?

- Olá... Tudo bem?

- Oi! – Eu queria gritar àquela mulher que meu tempo estava se esgotando e eu precisava falar com alguém da família, só assim ficaria tranquila.

  - Meu nome é Angélica... Acho que houve algum engano... Seus seguranças estão querendo deter o George só por que ele marcou de encontrar sua filha aqui no museu... Somos mães e poderíamos resolver isso antes que os pais entrem no meio. Meu marido está viajando, mas os tios do George estão todos aqui na cidade... E daqui a pouco uma coisa boba poderá virar uma confusão dos infernos... Poderia pedir que o liberassem? Eu mesma garanto que isso não voltará a acontecer. Pensei que soubesse sobre os planos de sua filha, por eu mesma ter vindo trazer o George.  Mesmo te garantindo que o George é um excelente rapaz.

A Esposa do Juiz - RepostagemOnde as histórias ganham vida. Descobre agora