JuliaDepois de um dia até que divertido eu e o Daniel retornamos para o internato. Era domingo e aquele lugar já estava voltando a ficar movimentado de novo.
— Ta afim de assistir um filme? — ele sugere.
— Pode ser.
— Que gênero você curte?
— Terror com certeza.
— Obrigada senhor por ter uma menina que goste de terror também. — ele levanta as mãos pra cima sorrindo. Sorrio de volta.
— To com fome. — digo enquanto observo ele por o filme.
— Você acabou de tomar café.
— E já tô com fome de novo. — ok ok eu como demais eu sei, acho que deve ser ansiedade não sei.
— Quer ir lá na cantina comprar alguma coisa?
— Você vai pagar?
— Daí você já tá querendo demais. — ele ri.
— Tem certeza que você não quer pagar? — pergunto em tom de ameaça enquanto me aproximo dele.
— Pensando melhor acho que posso pagar sim. — ele coça a nuca nervoso.
— Nossa Daniel você é muito bichona. — começo a rir da cara de assustado dele.
— Com essa sua cara de maníaca eu te dou a cantina inteira se duvidar.
— Vou pensar sobre isso durante o caminho. — digo indo em direção a porta.
Chegamos na cantina e eu comprei todas as besteiras que eu tava afim de comer. Daniel me observava e tenho certeza que ele devia estar apavorado pelo fato de eu comprar tanta coisa.
— Acho que é só. — termino de pegar tudo.
— Meu deus eu não vou pagar tudo isso sozinho Julia. — ele arregala os olhos vendo tudo que comprei.
— Daniel larga de ser pão duro, toma pra te ajudar. — digo entregando dois reais.
— Nossa obrigado dois reais ajuda muito.
— De nada. — respondo ironicamente. — Te espero lá no quarto. — saio rindo da cara de indignação dele.
É claro que vou devolver o dinheiro depois, mas ver o rosto de apavorado dele foi hilário. Nesse momento ele deve estar pensando que sou uma tremenda folgada.
— Ei eu também quero. — ele se joga na cama ao meu lado.
— NÃO, é tudo meu.
— Eu ajudei a pagar, na verdade eu paguei praticamente tudo mereço também.
— Ta bom só vou te convidar porque estou de bom humor. — Agora põem o filme.
A cada minuto eu fico rindo de como aquelas pessoas de filmes de terror são idiotas, esses filmes chegam a ser previsíveis.
— Qual o seu problema? — Daniel finalmente para de me encarar e fala.
— Do que você tá falando?
— Que tipo de pessoa ri num filme de terror?
— Eu ué.
— O sentindo do filme de terror era te fazer sentir medo.
— Aquelas pessoas são muito tolas não tem como não rir.
Ouvimos um sinal alto ecoar pela escola, e eu reconheço de longe que sinal é esse.
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Uma Marrenta nada fácil
Teen FictionJulia é sem dúvida a garota problema, não tem um dia se quer que ela não arrume confusão. Sua mãe já está cansada de tudo isso e pra resolver os problemas Julia é mandada para um internato, o que não é uma boa idéia, afinal ir para um internato não...