Capítulo 17

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" Eu nunca tive aquele medo infantil do que havia embaixo da minha cama. Eu sempre ia ver se tinha algo. "



- As coisas vão de mal a pior – o policial falava em frente à cena do crime. - Desta vez foram duas vítimas. Os adolescentes Jordan Kerr e Jacob Miller foram assassinados no mesmo local com golpes de faca. Eu nunca vi mortes tão tristes como as que ultimamente andam havendo. Nesta cidade nunca houve nada parecido. Agora são cinco adolescentes da mesma escola assassinados brutalmente em menos de cinco meses. Com recorde de tempo esse último caso duplo, que ocorreu há apenas uma semana e três dias após a morte anterior, da adolescente Martha Beltoise, e três semanas após a morte de Lucas Roxburgh. Como todos sabem, a primeira vítima foi Alan Lakowsky, que foi assassinado em sua própria residência, estando todos os familiares presentes, porém nenhum deles viu de fato o assassino. No caso de Lucas Roxburgh temos uma pequena pista, uma garota que foi a única pessoa vista minutos antes da sua morte. Porém essa garota misteriosa desapareceu tão logo como surgiu e não conseguimos obter mais informações. Eu peço que a população se mantenha calma, mas tome muito cuidado com seus filhos, notificando alguém ou qualquer fato estranho que esteja ocorrendo recentemente. Notificamos que estamos investigando o caso e estamos fazendo o melhor que podemos para manter a população em segurança. - o policial ruivo fez um aceno de cabeça e a imagem mudou para a cena do crime, sem os corpos no local.

A repórter disse mais algumas coisas, porém Adam já estava distraído pensando em seu livro. Na coincidência das mortes ocorrerem praticamente dos mesmos modos descritos nele e de acordo com o que ele lia. Então o pensamento de Adam bateu repentinamente em uma pessoa: Selene.

Ele não pensou em Jordan nem Jacob, muito menos em Luke, Martha, ou em seu próprio irmão. Nem nos amigos que provavelmente corriam risco, uma vez que esses estavam de certo modo ligados a isso. Ele apenas pensou que ela corria risco. Então pegou o celular no bolso.

- Adam – a mãe apareceu. - Você... Você viu o noticiário ?

Ele assentiu com a cabeça, quase não ouvindo o que a mãe estava dizendo. Discou o número rápido, mas ela não atendia.

- Adam, eu estou preocupada com você – Anne continuou.

O garoto apenas ignorou e voltou a ligar para Selene. Ele batia o dedo freneticamente no celular, estava estressado e impaciente. Mas dessa vez ela atendeu no segundo toque.

- Alô ? - Adam se levantou do sofá.

A mãe o observou andar impaciente pela sala. Ele parecia nervoso.

A lenda de Selene Adams. (PARADA)Where stories live. Discover now