Capítulo 48 - O Ataque (ÚLTIMO CAPÍTULO)

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— Já chega de joguinhos, Nataly! — Mauricio se colocou entre nós dois interrompendo qualquer tentativa de fazer Alex enxergar o que estava acontecendo ali — Cansei de brincar. Entregue a arma, se renda e eu juro que terá uma morte bem rápida como a da sua mãe — Sorriu para mim e eu jurei que o que eu havia comido ia sair naquela hora.

Como ele ousava falar assim dela?

— Se me matar esse local estará cercado antes que possa dizer adeus. — Entreguei tentando ganhar tempo para a invasão. Até porque ele gostava desses joguinhos sórdidos. Coisa de psicopata — Não achou que eu viria sozinha sem a cavalaria, achou? Eu não sou ela Mauricio. — Sorri cantando vitória.

— Não acredito em você! — Disse abalado.

Bingo!

— Eu enviei por mensagem a foto do mapa da sua base que estava na sala de controle, depois de matar seus vigias. Nesse momento, todos na agência sabem de cor como andar nesse lugar. Em breve cercarão cada perímetro e você estará morto. — Ele recuou.

— Você mente muito bem para uma iniciante.

— Continue acreditando na sua ilusão de um mundo colorido. O meu está bem claro e todo em preto, branco.... E vermelho.

— Ainda tenho você na minha mira. — Apontou para seus comparsas atrás de mim que apontavam suas armas na direção da minha cabeça.

— Não vai matá-la, vai? — Alex, que permanecia imóvel atrás dele, disse baixo, mas consegui ouvir.

— Eles não deixarão meu filho. — Ele dividiu seu olhar entre Mauricio e eu — E eu só farei tamanha atrocidade se estivermos ameaçados. — Ele parecia tão confortável naquela situação. E meus braços já estavam doendo por conta das armas.

— Eu entrei aqui ciente da morte. — Disse convicta. Pelo menos por fora. — Eu tenho uma missão e ela está acima da minha vida. Não se preocupe então, com esse teatro de quinta, pois eu sei que se quisesse me matar já teria feito isso antes mesmo de trazer Alex para a sala. Eu sei que não quer me matar. — Ele me olhou surpreso — Ainda não descobri o motivo, mas eu vou. E se algo acontecer aqui, você morre e você não quer morrer.

— Você é importante para aquele lugar. Eles te querem viva, não eu.

— Se pensa em me usar como moeda de troca, desista! Se ainda está vivo, é porque eu sei que no momento em que eu puxar o gatilho e matar você, eles executarão Alex.

— Então nesse caso não tenho muito a perder. — Disse puxando Alex para sua mira. — Você não me parece tão inteligente. — Sorriu — Acabou de entregar que ele é a minha passagem para fora daqui e não você, então acho que já posso te matar.

— O que está fazendo? — Alex gritou tentando se livrar do aperto no pescoço que havia aumentado.

— Estou te mantendo como refém para poder sair vivo daqui. — Apertou mais a arma contra a lateral da cabeça de Alex. — Mas também serve como colete a prova de balas caso eles já entrem atirando.

— O que? — Ele gritou assustado.

— Larga ele agora? — Apontei minha arma para sua cabeça, mas a mira não estava limpa e eu poderia acertar Alex.

— Exatamente disso que eu estava falando. — Sorriu apertando mais a arma na cabeça de Alex que permanecia confuso e me olhava apavorado, enquanto tentava desapertar o braço em seu pescoço. — O único jeito de me acertar é acertando o garoto, mas você não vai fazer isso, porque obviamente no primeiro tiro que der eles matam você e logo depois eles mataram seu amado, se você não fizer isso com o primeiro tiro que der nele para afastá-lo de mim.

S.W.A. 1 - As Mentiras De Uma VerdadeWhere stories live. Discover now