Capítulo 7 - Você o ama?

297 97 42
                                    


"É confuso. Tudo que sinto é enorme e ao mesmo tempo me faz sentir pequena. A solidão é gigantesca e me faz sentir mínima."

-Martha Medeiros

Uma semana antes da mensagem

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


Uma semana antes da mensagem

Antes das 18:00 estou em casa.
Na residência de Louisa não encontramos nada de interessante, quer dizer nada relacionado a sexo, porém Lucien me ensinou outro truque hoje. Ele conseguiu invadir o celular da menina e tirou print das mensagens dela com um cara mais velho, mensagens sensuais, mas sem nudes.

No caminho de volta, perguntei a ele sobre as pessoas do nosso próprio grupo, se poderia nos atacar, tipo revelar algum de nossos segredos. Ele apenas me revelou que só somos atacados quando contamos a alguém que fazemos parte, mas isso só se eles descobrirem que contamos, é claro.

Quando chego em casa e entro no nosso site, soube que Lucien já tinha divulgado os prints e que toda a cidade estavam sabendo do caso casual e proibido de Louisa. Sorrio quando vejo os comentários na última foto postado de Louisa no facebook. Consequentemente, as horas seguintes passaram rápido até demais, minha mãe chegou por volta das 20:30 trazendo consigo um pote de napolitano e às 21:00, Sam aparece em minha porta. Abro para ela entrar e subimos as escadas até meu quarto. Pego pote de sorvete na geladeira e deixo ela escolher um filme na netflix.

Se Sam estava com raiva, não transparecia. Ambos estávamos normais e alegres, nem parecia que algum dia havia uma briga entre a nós. Ela sorria nas partes em que o casal se beijava e em seguidas voltavam a brigar. Sorrio junto com ela, tentando deixar tudo entre nós como era antes, antes de Lucien aparecer e antes de eu aceitar fazer parte daquele grupo.

— Não sei porque você gosta desse filme? — comento durante os créditos de Diário de uma paixão enquanto coloco uma colher de sorvete na boca.

— É bonito.

— É brega. — corrigi.

— Porque você não pode ser romântico. — ela bate de leve no meu ombro.

— Não é que eu não sou romântico, só não gosto como eles idealizam o amor, até parece que você vai encontrar alguém desse jeito. Nada é perfeito.

— Mas essa história não é perfeita, eles brigam direto em todo filme e no final ela morre.

— O que eu quero dizer é que... Ninguém vai amar a gente assim. Tipo, nos amar até o dia da morte... Pessoas abandonam uns aos outros, é natural.

— Que deprimente. É óbvio que é possível encontrar alguém que ame gente e que queira passar o resto da vida ao nosso lado.

DesconhecidosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora