That's My Girl

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Hey pessoal, como combinado nós voltamos com o primeiro capítulo da história e esperamos MUITO que vocês gostem, tanto quanto a autora que escreveu gostou! Lembrando que cada autora ficou responsável por TRÊS capítulos dessa short-fic, em cada capítulo tentaremos trazer um pouco de uma mensagem para quem está lendo!

Iriamos ficar MUITO felizes se vocês comentassem e votassem para que possamos ter uma noção do que vocês estão achando dos capítulos (se estão gostando ou não)!!!

Um super beijo na bunda, um 'chero' e uma boa leitura, Unbroken Squad.

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À beira do mar Caribe, a cidade fundada em 1533 era o cenário da fotógrafa consagrada Lauren Jauregui, quem estava em Cartagena de Índias iniciando suas férias. Belas praias, sol forte, ambiente turístico e movimentado. Associada a história pirata, o destino foi escolhido porque foi o principal porto durante a colonização espanhola, era o lugar preferido para os ataques e cheio de lendas.

Além dos monumentos da era colonial, Cartagena tinha sabor. Saborsito colombiano, e era todo o oposto do caos de Nova York, onde residia. Entre modelos e ruas movimentadas, a vida de Lauren não tinha cor. Por isso sua especialidade era a arte em preto e branco. Com a perda de seus pais logo cedo, ela se manteve fechada e sem muita perspectiva de aventuras. Era muito apegada a eles, que tiveram suas vidas arrebatada por um acidente aéreo onde passageiros e o piloto do jet privado faleceram.

A dor de Lauren era daquele tipo que a gente se acostuma a ter, mas nunca supera. A mais velha dos três irmãos, não costumava se preocupar consigo, e por isso sua irmã mais nova vivia em seu pé.

Ao aterrissar, ela alugou um Jeep cinza no próprio aeroporto e jogou sua mala no banco de trás.

- Eu já disse, Tay, não sei quando vou embora. – comentava segurando o celular.

- Mas quantos dias de férias você tem?

- Qual o interesse?

- Eu quero te apresentar uma pessoa. Tem certeza que você não pode tirar uns dias para vir me visitar?

- Uma pessoa? – a jornalista gargalhou. – Da última vez que você me apresentou alguém, o resultado não foi muito bom que digamos.

- Porque você é uma estupida fechada. Se fosse mais receptiva com as pessoas, não seria impossível encontrar alguém.

Já dentro do carro, Lauren tirou sua jaqueta de couro, colocou seus óculos escuros e saiu pelas ruas de Cartagena, sentindo o vento no rosto e respirando o ar caribenho. Colocou o celular no alto-falante e prosseguiu:

- Ela era louca, Taylor. E eu já disse, não preciso de ninguém.

- Você acha que não precisa, mas essa sua vida monótona e escura precisa de cor! Alguém que te ensine a perder o controle, Lauren! Você já tem quase trinta anos!

- Tay, estou dirigindo e minhas férias acabaram de começar. Obrigada pelo conselho, mas estou bem assim. Agora tchau, mana. Te amo.

Sem tempo para que respondesse, ela desligou o aparelho e o jogou no banco ao seu lado. Dirigia devagar enquanto admirava a arquitetura antiga, os monumentos e as belas mulheres com pouca roupa.

Parou na orla onde tirou os sapatos e dobrou a calça. Saiu descalça, apenas com sua câmera e foi em direção à praia. Uma, duas, três fotos. Virava-se lentamente capturando todos os tipos de paisagens e pessoas. Turistas, nativos, pescadores... até que de longe viu uma garota com cabelos longos e escuros, soltos com o vento. Ela estava de short jeans e um biquíni, correndo descalça entre as crianças com a bola no pé. Lauren sorriu torto, aproximando-se o suficiente para que a foto ficasse perfeita. Abaixou-se e esperou por trás da lente. A garota correu desviando um, dois, três moleques, e gol. Levantou os braços e sorriu pulando. E aquele instante de alegria ficou registrado.

7/27Onde as histórias ganham vida. Descobre agora