The Debt⇡l.s

Capítulo Trinta e Oito

O wattpad NÃO está notificando vocês sobre as atualizações, então, tenha certeza de que você leu todos os capítulos antes desse daqui para não receber spoilers de graça!

Uma benção pela manhã só pra vocês começarem o dia bem! Boa leitura!

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– Eu quero ir! Qual é, Haz – Louis pestanejou pela milésima vez no meio da escada, vestido com uma calça skinny colada nas coxas e na parte superior uma camiseta branca mais larga que seu tronco, coberta por uma jaqueta jeans enquanto nos pés vestia seus vans old school. Tentava convencer Harry de que não estava tão chapado assim e de que era totalmente seguro e capaz de acompanha-lo até a boate, mas Styles não parecia nem perto de ceder. Ele vestia uma jaqueta de frio por cima da camisa a fim de se proteger dos ventos gelados daquela noite.

– Eu disse não, Louis! – Rebateu o gângster, andando até a porta sem sequer olhar para trás, porém sendo impedido pelo garoto, que apareceu correndo em sua frente com olhos tão suplicantes como os de uma criança. – Eu vou a trabalho. Por favor, saia da minha frente, babe.

– Eu prometo que não vou sair de perto de você – Ele tentou mais uma vez argumentar, com a voz aveludada e esperançosa, como se aquilo fosse convencer Harry de uma vez por todas. Embora inconscientemente lhe ajudava de certa forma, uma vez que Styles parecia amolecer por dentro diante daquela cena.

Na verdade Harry não queria levá-lo por diversos motivos, primeiro porque não era seguro expor o garoto depois que havia tido seu nome descoberto pelas autoridades da cidade e estava foragido. O que poderia tornar Louis, mais uma vez, um alvo. Além de todos os outros que já o conheciam. Segundo porque estava indo para fechar negócios e talvez ter que ficar de olho no namorado, o distraísse eventualmente. Mas Louis não parecia nem um pouco preocupado, ainda que soubesse os porquês de Harry querer deixá-lo longe das boates, mantinha-se convicto de que queria acompanha-lo até lá.

– Louis... – O gângster respirou fundo e fechou os olhos, tornando a abrir assim que se sentiu mais calmo. Porque realmente, Louis brincava com sua paciência a todo momento como se fosse um maldito karma.

– Você disse que me deixaria a par dos seus negócios, não está cumprindo com isso! – Louis pestanejou, com um biquinho formado nos lábios que fez Harry fechar os punhos, para se auto punir ao se deixar envolver pelas manhas.

– Louis, isso não é brincadeira, ok? – Os ombros pequenos se encolheram e os lábios pareceram entortar, afinal, também não estava brincando. – Eu não estou indo lá para fazer qualquer outra coisa que não seja negociar. Não fode, você está me atrasando sabia?

– Será que não está me deixando ir porque quer foder com alguém? – Louis indagou, desconfiado, frenético e raivoso, enquanto Harry semicerrou os olhos e franziu os cenhos, prestes a rir com a confissão, fazendo com que o garoto se irritasse ainda mais em sua postura cismada.

– Caralho... – o mais velho disse em resposta, desacreditado diante da situação em que estava, levando as mãos até os olhos para esfregar a região e soltar uma lufada forte em rendimento. Porque, claramente, não teria nada no mundo que Louis não conseguisse arrancar de si. Sempre acabava cedendo de certa forma, mesmo quando insistia para não fazê-lo. – Merda, Louis. Vai, vamos logo.

A resposta foi imediata e Louis pulou, animado, deferindo um beijo na bochecha do cacheado antes de andar rapidamente até a porta para que pudessem ir. Já Harry por outro lado, revirou os olhos ainda contrariado quanto a ideia enquanto Rose, a empregada robusta, mantinha-se no canto do cômodo assistindo aos dois com um sorriso contido no rosto e as mãos gordinhas por dentro do avental preto. Quando ele pareceu notar a presença dela ali, ela acenou brevemente ao chefe, que sequer parou para respondê-la de maneira devida, apenas balançando a cabeça em negação e seguindo o garoto para o lado de fora. Aquilo tudo só poderia ser o seu maior karma, lhe dando o troco, não havia outra explicação lógica.