Capítulo Vinte e Um

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E aqui, com todo o meu coração, dedico este capítulo a cada cria minha do "SQUAD DA AMY" sz Amo vocês!1!1!1!

Boa leitura, cuidado com os tiros (literalmente) rs

.x.

Imerso na escuridão, Niall finalmente estava começando a entrar numa briga constante para tentar abrir os olhos, ainda pesados, pouco a pouco. Sua cabeça latejava, com pontadas certeiras nas têmporas, enquanto suas narinas puderam facilmente reconhecer o cheiro do Clorofórmio exalando pelo ambiente escuro.

Enfrentando a dificuldade em se manter acordado, Horan tentou focar em algum objeto familiar, para tentar sequer assemelhar a algum lugar em que já esteve. No entanto, nada ali parecia lhe fazer ter uma lembrança, de fato. A pouca mobília suja, recostada sobre as paredes descascadas, estava empoeirada e, sem duvidas, não remetiam ao dono tomar um cuidado com elas há um bom tempo. Assim como a única janela do quarto estava com as madeiras quebradas, fazendo com que poucos focos de luz entrassem o suficiente, para que apenas iluminasse parte do piso mal cuidado.

Por dentro, Niall tentava reagir, debater-se e, inutilmente, soltar-se dos nós fortes que amarravam suas mãos e seus pés, numa cadeira centralizada por cima do carpete emadeirado e desgastado. Mas no fim, todos os movimentos foram em vão. O corpo fraco, mal sabia o porquê de estar cedendo tão facilmente ao sono que parecia enraizado nos neurônios, como se não pudesse sequer controlar a vontade de fechar os olhos e entregar-se à escuridão mais uma vez. No entanto, ainda continuava lutando contra a sua vontade absurda de dormir, para manter-se acordado e em alerta o máximo que conseguia. Se é que ainda tinha forças para raciocinar algo coerente.

No canto do quarto, seus olhos desfocados foram atraídos pela fumaça espessa com a droga que saia gradativamente pelo nebulizador, para mantê-lo naquele estado permanente de inconsciência. Ao notar o aparelho, Niall mais uma vez, tentou debater seu corpo, mas fora uma tentativa fula assim como na primeira, pois a única coisa que conseguiu, foi fazer as ataduras machucarem ainda mais seus punhos.

Do lado de fora, por trás de uma porta, igualmente suja e escura, conseguiu ouvir passos próximos demais ao quarto pelo ranger do chão, fazendo-o ficar estático, alarmado, e ainda mais fraco pela tentativa anterior de se soltar. E, na verdade, não teve tempo de tentar outra coisa mais inteligente, pois a porta logo se abriu, opondo-se à frente a silhueta conhecida diante de seus azuis opacos.

– Stan – Niall sibilou, enfraquecido, rangendo os dentes, ao lembrar-se do golpe, do até então "amigo", desferido sem pudor contra sua cabeça.

***flashback***

As ruas de Londres nunca pareceram tão inoportunas como naquele dia, Niall havia acabado de sair enfurecido da boate enquanto Louis voltava triunfante para lá, recebendo regalias e milhares de cuidados vindos de Styles - o que sem dúvidas, para ele, era algo que ainda não conseguia engolir -. Mas o que mais estranhava, era o fato de Harry ter subitamente desaparecido e deixado tudo na mão deles, com a autorização para que ocorresse as tais mudanças, ridiculamente drásticas, se é que ainda pudesse palpitar em algo, pensou.

Tudo bem, confiava no gângster e em seu tato para negócios, no entanto, tudo aquilo parecia estar saindo do controle. O que estava acontecendo com Styles? Se perguntava ele enquanto sentia o sangue ferver nas veias, ao andar pelas ruas movimentadas. Havia acabado de ser humilhado por Tomlinson na frente de seus próprios comparsas, e o pior de tudo, era ver como nenhum deles parecia discordar dos dizeres, e até apoiar o garoto. O que consequentemente, fazia-o armazenar um ódio enraizado por Louis, que só conseguia aumentar cada vez mais.

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