20 Capitulo- Mia

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— Bom dia Zayn — abri a porta do quarto com um sorriso nos lábios, sendo recebida pela escuridão que cobria o quarto por inteiro, coloquei a bandeja de café em cima da mesinha junto com papéis, caminhei até janela e afastei as cortinas pesadas feitas de veludo com sua tonalidade azul marinha deixando que os raios de luz entrasse no quarto expulsando a escuridão.

Observei o quarto podendo ver que estava mas organizado do que os outros dia, os papéis sobre as mesa estavam organizadora em pilas ao canto da mesa junto com a maleta, não havia roupa jogada no chão todas elas estavam devidamente guardadas e dobradas, o perfume que o Zayn usava predominava cada canta do quarto.

Zayn fazia careca recebido o sol que o atingia no rosto, ele pegou o travesseiro e colocou sobre o mesmo tampando toda a claridade. Ele estava sem camisa deixado suas tatuagens bem desenhadas a mostra, observei seu braço que rodeando o travesseiro com certa firmeza que destacando ainda mais suas tatuagens.

Me sentei ao seu lado na cama apoiando o meu queixo no travesseiro vendo seus cabelos perfeitamente bagunçados, passei o dedo sobre cada linha de duas tatuagens as desenhando novamente.

— Trouxe café da manhã para você, pensei que como você não iria trabalhar hoje nós poderíamos passar um tempo juntos — tirei pouco a pouco o travesseiro do seu rosto vendo o mesmo de olhos fechados com cara de sono fazendo careta e resmungando.

Ele continuou deitado com os olhos fechados, passei minha mão sobre seu rosto, seus lábios se curvaram em um breve sorriso, seus olhos se abriram revelando um castanho brilhante.

— O único dia em que posso dormi até tarde você me acorda ? — ele colocou o cobertor sobre o rosto o tampando por completo.

— Eu só queria te fazer uma surpresa trazendo seu café da manhã — peguei a bandeja e coloquei ao seu lado sobre a cama, havia pegado uma flor que encontrei no jardim e a colocado sobre a bandeja, talvez eu estivesse sendo parva de mais, mas eu queria o agradar— Eu pensei que como você não iria trabalhar talvez pudéssemos passar um tempo juntos, nos quase não nos vemos mais —

Ele fechou a mão com força puxando o cobertor do rosto de uma maneira rude, ele colocou a coberta sobre seu colo e sentou na cama. Passou sua mão sobre seus cabelos os balançado de uma lado para o outro os deixando ainda mais bagunçados, ele levantou seus olhos me encarando sem nenhuma emoção. Seus olhos haviam tomado uma tonalidade fosca, sem brilho e sem emoção.

— Você fala como se eu não ficasse tempo suficiente com você — ele olhou para bandeja analisando cada centímetro da mesma, seus olhos pararam na flor e seus lábios se entortaram com indiferença, ele levou sua mão ao copo de suco e o pegou dando uma longa golada.

— Eu sei que você é ocupado e não tem tempo para coisas fúteis — meu coração havia cedido espaço para a angústia, realmente me doía admitir isso a mim mesma em voz alta. Na  minha mente vinha flashback do outro dia quando ele havia falado que não podia perde tempo comigo, como seu eu não significasse nada.

As palavras dele havia me ferido, ele teve um dia estressante e complicado mas isso não havia lhe dado motivo para que me tratasse de tal maneira. O pior em tudo isso era admitir que ele voltará a me tratar com indiferença.

Por fração de segundos eu pensei ter o visto se importa com minhas palavras, mas da mesma maneira em que sua amostra de sentimentos eram rápidas ele sabia se recompor. Tudo com ele era vago, era sem emoção, talvez ele gostasse de mostra que não se importava caso ele se decepcionasse, ou só talvez, ele realmente não se importava, ambos pensamentos me faziam sobre.

O silêncio havia tomado conta do quarto, ouvia o leve som do vento soprando na janela. Em quanto ventava  do lado de fora, o quarto estava pegando fogo por conta da tenção. Eu não tinha o que perguntar, ele não tinha o que falar, nós permanecíamos ali parados sem trocar uma palavra no silêncio constrangedor.

Foquei meu olhar na minha mão tentando pensar em qualquer outra pergunta para lhe fazer, qualquer outra pergunta que receberia uma resposta fria e curta. Pensei que talvez, só talvez ele quisera minha companhia, talvez eles estivesse muito cansado do trabalho, da pressão que o pai punha sobre ele e só talvez, ele queria alguém com quem dividir tudo isso.

— Zayn ... — seu braço me puxou para de encontro com seu corpo, minha costas bateu contra seu peito rapidamente sentindo o calor que seu corpo transmitia, talvez não fosse só atenção que deixava o quarto quente.

Seu toque era quente e suave, só talvez ele queria está mais ali do que eu. Seus braços me acariciava de uma maneira que podia sentir seu calor aumentar, talvez a tenção estaria cedendo espaço para o prazer; Ele passou a língua entre seus lábios os umedecendo em quanto seus olhos se fixavam em meu peito que subia e descia acompanhando minha respiração que ficava pesada.

Seus olhos me olhavam com uma certa necessidade, com ações frenéticas sua língua passava entre seus lábios deixando tudo ainda mais tenso. Sua mão entrava por debaixo da minha blusa a levantando sem nenhuma cerimônia, seus lábio iam de encontro ao meu pescoço deixando os cabelos da minha nuca ouriçados.

Seus dedos brincavam em minha barriga percorrendo de uma extremidade a outra. Zayn podia ser da maneira dele, mais ninguém conseguiria transforma uma tensão como a que estava em prazer. Seus lábios subia pelo meu pescoço mordendo sem piedade deixando uma dor suportável, minha mão ia de encontro a sua costas nu, seus beijos subiram até meu ouvido onde ele deu uma leve mordida e sussurrou com a voz mais roca e sedutora que já ouvia.

— Não vamos deixar que o café esfria — ele sentou na cama voltando a se cobrir e pegando uma torrada com geleia a levando a boca com tranquilidade como se nada acontecesse.

RescuedWhere stories live. Discover now