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Uma semana depois

— CARALHO, NASH, SOME. — Gritei quando encontrei Nash deitado na minha cama.

— Por queee? — Ele fingiu uma voz fofa. — Eu sei que você ama me ver aqui.

— Você tem uma merda de um show para fazer em três horas! — Bufei. — Meu tio está desesperado atrás de você, todos estão. Era para vocês já estarem lá!

— Ahh nããããããooooo! — Ele põe os braços atrás da cabeça em uma posição relaxada. — Poxa vida, queria taaaanto ficar deitado aqui!

— Anda, sai. — Cruzei os braços.

— Por queeeeee?

— Sabia que você parece uma criança mimada? — Respondi, arqueando uma sobrancelha.

— Sabia que você parece uma mãe chata? — Devolveu ele.

— Nash, olha só. — Me aproximei da cama e ele sorriu super alegre, talvez pensando que eu me deitaria com ele. Por isso mesmo parei em pé bem na ponta da cama. — Você tem um caralho de fã te esperando na porta daquele lugar que eu não sei qual é desde sei lá, duas horas da tarde. Então você faça o favor para elas de sair dessa droga dessa cama e ir atrás do meu tio que quer cortar seu filho e faz alguma coisa de útil.

— Nossa, quanta agressividade. — Ele mostrou língua e saiu da cama, passando por mim. Revirei os olhos na mesma hora. — Não vira olho pra mim!

— Você não pode me obrigar. — Dei de ombros e ele mostrou língua mais uma vez. — Crianção.

— Vem com a gente? — Perguntou ele e franzi o cenho.

— Tá brincando comigo né? Se você não lembra, eu odeio essa sua vida.

— Por favoooor! — Pediu ele mais uma vez, fazendo bico.

— Nop. — Respondi, me jogando em minha cama.

— Então eu também não vou. — Eu ia protestar contra, mas ele se jogou no espaço vazio na cama ao meu lado e sorriu. — Se você ficar eu também fico.

— Você é um tremendo de um babaca, Nash Grier. — Revirei os olhos. — Anda, sai. Me dá dez minutos.

×∆×

  Puxões de cabelo, beliscões, xingamentos. Eu definitivamente odeio algumas magcults.

— DEUSA QUE ME PARIU NUMA BANHEIRA COM GLITTER. — Gritei quando enfim entramos na vã preta. — Eu nunca mais aceito ir em evento algum de vocês. NUNCA MAIS!

— Já eu adorei ser assediada. — Maggie mandou beijo para mim e se abraçou em Carter.

— Olha a merda que você disse, perturbada. — Devolvi, tentando arrumar fios de cabelo desgrenhados.

— A Amy ficou furiosa! — Disse Hayes e todos na vã começaram a rir. Todos menos eu.

— Engraçado você né, Hayes. Muito engraçadinho, baby Grier. — Revirei os olhos puxando as mangas da minha blusa.

— Se quiser eu te mostro o baby Grier. — Ele arqueou uma sobrancelha e eu revirei os olhos.

— IH, NASH. — Gritou Taylor.

— Cala a boca, ô da bandana. — Retrucou ele.

— Credo. — Respondi.

— Ah, se ela não quer eu quero! — Disse Maggie e foi a vez de Carter revirar os olhos.

— Quer nada. — Disse ele.

   A van começou a andar e os meninos começaram a conversar sobre coisas aleatórias, eu estava apenas em silêncio. Ao meu lado, Nash cutucou meu ombro e eu o olhei.

— Você não gostou mesmo? — Perguntou.

   Engraçado, ele parecia triste.

— Não, não é isso. — Respirei fundo. Eu realmente estava maquiando a verdade para não deixá-lo triste?  — Na verdade, sim, ou... sei lá! Eu nunca passei por nada do tipo, então não sei o que pensar.

— Relaxa. Elas são assim só no começo. — Ele sorriu.

— No começo? — Perguntei. — Começo de quê?

— De tudo. — Respondeu ele e eu fiquei meio perdida.

   Começo de tudo?

Hotel ∞ N.G Onde as histórias ganham vida. Descobre agora