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   Acordei com meu celular vibrando descontroladamente. Seria alguém me ligando às 6 da manhã em pleno domingo?
   Levantei resmungando e puxei o celular da escrivaninha, olhando para as notificações. Parecia ser...

– Número desconhecido no Whatsapp? – Resmunguei e desbloqueei a tela. Arregalei os olhos e quase soltei um palavrão com o bombardeio de mensagens da Maggie. E uma de um número desconhecido.

Unknown: você me deve um encontro

Revirei os olhos e tratei de responder:

Me: não devo nada a ninguém

Unknown: precisamos conversar

Me: não tenho nada para conversar

Unknown: me encontre na área de piscinas da torre dois em quinze minutos

Me: não vou a lugar nenhum.

Unknown: prefere que eu vá aí?

Me: chego em dez minutos

   Bufei e afastei os cobertores do meu corpo, levantando. Tomei um banho rápido e pus uma roupa quente, fazia muito frio. Pus um gorro cor-de-rosa e penteei os cabelos com os dedos, enquanto saía do quarto. Fechei a porta, e andei até o elevador, apertando o botão. Enquanto ele não chegava, olhei a volta. Os meninos pareciam não estar nos quartos, estava tudo silencioso. Foi então que pensei, certamente seria um deles me esperando na piscina, isso se não forem todos. Com os dedos frenéticos, digitei uma mensagem para o desconhecido:

Me: Juro que se vocês me jogarem na piscina eu denuncio vocês pra polícia por qualquer merda, e expulso vocês do meu hotel

Unknown: você acha que é quem que está falando com você?

Me: qualquer um dos Magcon Boys, certamente.

Unknown: ...

Me: se vocês tentarem me jogar na piscina

Me: eu acabo com a carreira de vocês

Me: e expulso vocês do meu Hotel

Unknown: que medo

Me: eu juro que se você for uma espécie de Brandon James da vida, eu juro que chamo a polícia agora mesmo

Unknown: você gosta de jurar né?

Unknown: você certamente seria morta antes

Me: não vou subir aí

   Já dentro do elevador, que parava no térreo, suspirei e aguardei resposta de quem quer que fosse. Nada. Olhei as pessoas na recepção e vi os garotos amontoados. Então não era nenhum deles, certamente.
   Fui até a segunda torre, e chamei o elevador da mesma. Quando chegou no térreo, sorri ao ver meu tio.

— Oi, tio.

— Oi, Amy! Vai no quarto de alguém?

— Não. – Eu ri. – Na piscina, lá em cima.

— Nesse frio? – Ele franziu o cenho. — Alguém lá?

— Sim. – Respirei fundo, pondo o pé em frente à porta do elevador para não se fechar com sensor. — Só que eu não sei quem é, me mandaram uma mensagem querendo falar comigo lá em cima.

Hotel ∞ N.G Onde as histórias ganham vida. Descobre agora