Capítulo 15 - Building Love

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Hello little killers,

voltei com um bonus kkkkkk

E isso é tudo por hoje.

Respirem fundo e boa leitura.

*

"O homem hoje, para ser salvo, só tem necessidade de uma coisa: abrir o coração à alegria".

Bertrand Russell


Camila estava sentada na biblioteca de sua casa no meio do nada ali em Seattle, depois do choro e do abraço quente... Lauren se fechou um pouco, parecia algo só dela e Camila sabia como respeitar.

O exemplar de A Última Música em seu colo não parecia mais ser interessante.O batuque leve de seus dedos na madeira da mesa... Palavras, que mesmo escritas por seu autor favorito não lhe tiravam o par de olhos verdes que tinha a morena francesa no andar de baixo. Dona de um sotaque gostoso de se ouvir, acompanhado daquele tom rouco... O sorriso largo de dentes adoravelmente grandes... Sim, Camila Cabello estava indescritivelmente apaixonada.

Pelo jeito, pelo sorriso, pela delicadeza, pela dor transparente aos olhos, por cada pequeno momento... Cada detalhe que parecia ser intensificado em seus pequenos dias juntas.

Era possível? Um coração bater tão desregulado por um outro ser humano que nem mesmo lhe conhecia ao todo?

Foi engolfada em pensamentos como esse, acompanhada de sorrisos bobos e nada discretos, pois a paixão é assim, que ela ouviu vidro se espatifando no chão lá embaixo.

Lauren havia decidido que para tentar se distrair iria lavar a louça após a refeição e dispensou a empregada apenas com um simples: "Basta, assumo por aqui.", em seu inglês enrolado que a mulher não entendeu muito bem, mas viu que era sua deixa para sair dali.

Camila largou o livro de qualquer jeito, já havia se trocado e usava uma calça jeans, com uma regata cavada e tênis all star... Logo elas entrariam no avião com destino à Paris.

Quando chegou na cozinha, Lauren parecia dez vezes mais branca do que o normal... Ela usava outro vestido, ele era novamente preto, mas o tecido parecia mais leve que o da noite anterior... Porém estava descalça e do seu dedo do meio no pé saía sangue.

Camila se aproximou depressa. - Que foi?

Lauren só teve tempo de balbuciar. - É que eu tenho um probleminha... Não posso ver sangue que...

E nos seus 1,60 e poucos de altura desmaiou nos braços da Comandante.

*

Naquele banco, aos pés do Rio, Luna se sentiu extasiada como nunca se sentiu em toda sua vida.

- A gente? - Perguntou confusa se virando de frente para ela, observando os olhos escuros.

- Sim, nós. Eu e você. - Allyson disse, cheia de uma certeza que nem mesmo sabia de onde vinha.

- Mas...

A loira ergueu as mãos segurando o maxilar dela e com os dedões na frente dos lábios, travou a fala. - Sem mas.

- Por quê? - Murmurou contra os dedos.

- Porquê não? - Ally deu de ombros. Seus olhos conectados de uma forma intensa, viu medo, desespero, pavor, insegurança, dúvida, incerteza. - Não estou aqui para te trazer mais desespero do que paz. - Fez carinho no rosto dela. - Curarei tuas feridas e enfrentarei seus medos, apenas se você quiser e estiver comigo, pois sozinha não faço nada.

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