Capítulo 56

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Eu esperei ele ir no vestiário se trocar e logo estamos no carro, ele dirigindo.

- Onde você está me levando? - eu pergunto pro Vitor, que vendou meus olhos e está me levando a algum lugar.

- Se eu te contar, não vai ser surpresa. Fica aqui.

Eu fico parada onde eu estou, nossa que vontade de tirar essa venda, mas eu não quero estragar essa surpresa...

Ouço ele conversando com alguém e logo depois volta até mim.

- Vem.

Sigo-o e nós entramos em um elevador, sinto ele subindo por algum tempo, então devemos estar em um prédio, alto. Saímos do elevador e ouço ele abrindo uma porta e me deixando no corredor.

- Vitor! Cadê você?

- Tô aqui - me viro na direção da voz dele - Pode tirar agora.

Quanto eu tiro a venda, solto uma exclamação e coloco a mão na boca.

Na minha frente tem um quarto de hotel, lindo. Eu vou entrando, e fecho a porta, então sigo uma trilha de pétalas de rosa, está uma luz fraca, que da um ar romântico no ambiente.

Olho para o centro do quarto e vejo o Vitor lá, com um olhar apreensivo no rosto e as mãos nos bolsos.

- Fala alguma coisa...

- Vitor... que lindo!

Então ele se ajoelha e mostra um anel de prata, eu caminho até ele sem acreditar.

- Sophie, você quer namorar comigo?

Minhas mãos estão tremendo, desde que tudo aconteceu nós não conversamos sobre... nós.

- É claro! Sim, sim, sim.

Ele abre aquele sorriso que eu aprendi a amar e se levanta, ele me abraça muito forte e se afasta um pouco pra colocar o anel na minha mão direita, eu coloco o anel dele.

- Agora você é minha! - ele diz e me beija com paixão.

Nós continuamos nos beijando e eles passam de apaixonados para um pouco mais intensos, vorazes. Ele me pega no colo e me deita na cama, que também tem pétalas de rosa em cima.

Eu o beijo e arranho suas costas, passo a mão sob sua camisa e ele a tira. Paro um pouco para observar seu corpo definido, mas logo começo a beija-lo de novo.

Ele segura minha camiseta e começa a subir, então me olha e eu simplesmente faço que sim com a cabeça. Ele está em cima de mim e quando eu fico só de sutiã e shorts ele para me olhando de cima a baixo, suas mãos não me tocam, mas eu sinto um rastro de fogo por onde seus olhos passam.

Quando voltamos a se beijar, é mais caloroso, eu tiro meu shorts e meu sutiã, ele está só com uma boxer.

Ele deixa de beijar minha boca e vai fazendo rastros de beijos no meu pescoço e descendo até meus seios, eu solto gemidos quando ele beija um, passando a língua por toda a extensão e acaricia o outro com suas mãos fortes e ao mesmo tempo carinhosas. O jeito como ele faz, parecer algo tão natural, só me faz amá-lo mais.

Ele desce os beijos até minha barriga e mais pra baixo, quando ele chega na barra da minha calcinha, para de novo, me olhando e pedindo aprovação. Eu faço que sim freneticamente.

- Diga - ele diz com uma voz muito rouca - Eu quero ouvir você.

- Eu... quero você.

Ele para de falar e tira minha calcinha, começa dando um beijo na minha intimidade e depois dando selinhos em volta, eu solto gemidos de prazer. Ele enfia um dedo e eu solto um gemido. Ele parece ir bem lentamente, para me torturar.

- Vitor... por favor...

Ele me olha e sorri maliciosamente. Seu pênis já está ereto, ele pega um pacotinho na gaveta do lado da cama e se posiciona entre as minhas pernas abertas.

- Provavelmente vai doer um pouco, amor.

Eu faço que sim com a cabeça, não sei o que me faz mais feliz, ele estar preocupado ou me chamar de amor...

Ele me penetra lentamente e eu solto um gemido mais de dor do que de prazer...

Ele vai bem lentamente pra eu me acostumar, realmente dói, mais depois de um tempo eu me acostumo um pouco. Ele percebe e aumenta o ritmo.

E ali, naquele momento, eu percebi que não tínhamos nada do que falar, éramos só nos dois, tão perfeitos, dois corpos unidos, duas almas se amando.

Chegamos ao clímax juntos, nunca pensei que seria tão boa a minha primeira vez, mesmo que tenha doído...

Eu coloco só aquela camiseta sua que eu tava usando e me deito em cima do seu peito.

- Doeu muito?

- Talvez eu não sente por alguns dias - digo e começo a rir, ele ri de volta e é uma sensação tão boa.

Nós ficamos assim, em silêncio, só ouço os barulhos do seu coração batendo, quando eles estão bem fracos e eu ouço sua respiração leve, ele está dormindo, finalmente crio coragem pra dizer.

- Eu te amo.

Não sei se ele ouviu, mas depois de um tempo, quando eu estou quase dormindo, o ouço dizendo.

- Eu também te amo, meu amor....

O garoto loiroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora