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Entramos em casa dos meus pais e percorremos o Hall de entrada e entramos depois na sala de estar que estava vazia então fomos os três até à cozinha onde eu me deparei com a minha mãe a cozinhar.

Fiquei espantada por ver a minha mãe a cozinhar era algo que ela nunca fazia, para isso é que sempre tivemos empregada cá em casa.

-Olá meus queridos. – Minha mãe disse animada quando notou a nossa presença.

A mesma aproximou-se de André e deu-lhe um pequeno abraço como comprimento ao qual o André retribuiu.

-Como estás?- ela perguntou ao André.

-A recuperar lentamente. – André respondeu com um pequeno sorriso.

-Eu vou chamar o Mário. – a minha mãe disse e saiu da cozinha.

Vi que André ficou nervoso quando a minha mãe saiu da cozinha e pus a minha mão no seu ombro.

-Vai correr tudo bem André, ele garantiu-me.- eu tentei acalmar André.

-Espero que tenhas razão. – André disse mexendo nos meus cabelos.

Passados uns minutos a minha mãe voltou para a cozinha.

-Podem ir para a sala de estar queridos eu vou só acabar de preparar o jantar. – A minha mãe disse e eu assenti sorrindo.

Eu, André e a Leonor fomos para a sala e eu sentei a Leonor no tapete da sala e pus a caixa dos leggos perto dela para que ela pudesse brincar.

Olhei para a porta da sala e vi o meu pai, André virou-se para ver para quem eu olhava e os olhares do meu pai e André cruzaram-se.

O meu pai aproximou-se de nós e primeiramente baixou-se perto de Leonor e deu-lhe um beijo na cabeça.

-Olá de novo minha princesinha. – O meu pai disse para a pequena e esta olhou para ele.

-Olá lá vovô. – Ela sorriu para ele e acenou  ombros a sua mãozinha, ela é a coisa mais adorável do mundo.

O meu pai levantou-se com um sorriso nos lábios e olhou para mim, o mesmo beijou a minha bochecha e olhou finalmente para André e aproximou-se dele.

-Boa noite André. – O meu pai esticou a mão para que André apertasse a mesma.

André ficou parado a olhar para a mão do meu pai durante alguns segundo mas depois cedeu e apertou a mão do meu pai.

-Boa noite. – André respondeu sério.

O meu pai bateu de leve no ombro de André ainda com as mão agarradas uma na outra.

-Obrigado! – André olhou-o com uma expressão confusa. – Obrigado por não desistires da minha filha, obrigado por seres um pai exemplar para a minha neta, obrigado por seres um pai melhor do que eu, obrigado por me teres feito ver que eu estava errado, mesmo depois deste tempo todo, mesmo nós não nos dando bem eu aprendi contigo que a família é a coisa mais importante que temos na vida e temos de deixar os nossos filhos serem felizes por eles próprios e não como nos queremos que eles sejam.

André ficou sério a olhar para o meu pai e sem saber o que dizer.
O meu pai largou a sua mão e sentou-se no tapete ao lado de Leonor tal como estavam está tarde.
André olhou para mim e eu sorri para ele e aproximei-me dele.

-Eu disse que ia correr bem. – eu sussurrei.

Ele sorriu para mim, olhou nos meus olhos e acariciou a minha bochecha.

HIM! || André Silva ✔Where stories live. Discover now