Interrogatório

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- Mas então querida, quais são as suas intenções com o meu filho?

Se antes eu já estava passando mal de vergonha imagina a minha situação agora? Meu rosto esquentou e eu tinha certeza que ele estava todo corado.

Normalmente os pais que fazem essas perguntas para os namorados das filhas. Eu nunca pensei em estar nessa situação. Tinha logo que gostar de um Collins.

- Senhora ainda não tenho nada concreto com o seu filho, mais minhas intenções são as melhores - falei quase me matando por dentro. Ai que vergonha.

- Ótimo - ela sorri - Não gosto de pensar nas minhas crianças sofrendo por amor, tenho certeza que você será uma ótima garota para o meu filho. - ela sorri e me abraça, logo eu correspondo depois de passar o choque.

- Estou vendo que vocês estão se dando bem... - disse o Crawford aparecendo na cozinha.

- Ah, claro! - disse Dona Stacey. - Lívia é um amor de pessoa.

Sorri, então ele sorri.

U smile, I smile🎶 - a música toca na minha cabeça.

[...]

O almoço foi agradável, o Senhor Collins chegou bem na hora e foi muito simpático comigo, depois ficamos conversando na sala.
E agora Crawford estava me levando até a minha casa, que é muito longe por sinal.

- Então, é isso... - ele disse quando paramos na porta da minha casa.

- É, é isso... - me virei pra ele. - Boa tarde... - sorri.

- Tenha uma boa tarde gatinha - ele piscou pra mim.

Tomei a iniciativa e puxei ele pra um beijo que na hora foi correspondido, era calma e demorado de tirar o fôlego, até eu não aguentei a falta de ar.

- Uau! - falou tentando regular sua respiração.

- Adorei conhecer os seus pais, eles são uns amores...- doidinhos, mais uns amores.

- Por nada, em qualquer momento vocês teriam que se conhecer então eu adiantei logo tudo. - deu de ombros - Minha mãe adorou você, é meu pai achou você muito simpática - disse.

- Ele que foi simpático...- sorri. - Você tem uma família maravilhosa Collins - coloquei minha mão acariciando o seu rosto e ele sorri mostrando as suas covinhas.

- É, eu sei. - disse - Agora só estou esperando o convite pra um almoço na sua casa. - ele assovia tentando disfarçar a pergunta que ele fez.

- Bom, algum dia eu te convido... - subi uns degraus da escada da porta de casa ficando alguns centímetros mais alto que o Crawford, coloquei meus braços ao redor dos seus ombros. - E eu prometo a você que vou te deixar alguns segundos sozinho com o meu pai na cozinha onde tem as armas favoritas dele...

- O que eu te fiz? - perguntou inocente.

- Me deixou sozinha com a sua mãe, vocês todos... e se ela não gostasse de mim e tentasse me matar com uma faca?

- Acredito que minha mãe não seja assassina, e também acredito que você é uma garota incrível, seria difícil de ela não gostar de você, é quase involuntário. - me abraçou pela cintura.

Sorria igual uma boba, ele tinha que ser tão fofo.

- Seu sorriso é lindo. - ele disse.

- Não tanto quanto o seu. - respondi.

[...]

- Brooklyn você é muito retardado.

- Eu retardado? Eu não sou retardado, seu fica te que tem ciúmes de você e eu que sou retardado?

- Você não sabe explicar as coisas - disse rindo - Olha agora pensando bem no que aconteceu, foi até engraçado.

- HA!HA!HA! - imita um riso falso. - Foi super engraçado, com certeza, é sempre engraçado ser ameaçado pelo ficante da melhor amiga.

- Cala a boca Brooklyn

- Ué, mas não é verdade?

- É...

Realmente eu e o Crawford não temos nada concreto...

CCCCCCCCCCCCCCCC

Desculpa a demora, ensino médio é bem pesado e acaba não sobrando tempo pra quase nada. Psé, triste.
Sei que o capítulo foi pequeno mais o próximo vai ser grande e não se preocupem eu já comecei a escrever.

Desabafando aqui...

Eu não gostei da namorada do Crawford, por que? Bom porque eu como obsecada pelo SENHOR COVINHAS  eu com certeza nunca vou gostar de uma namorada dos Collins, mas fazer o que né? Até que ela é fofa... e só, mais nenhum elogio sairá de mim, nenhum.

Desabafando aqui off.

Bom gente espero que tenham gostado.

Bjs💕

Continua...

Social Casualty - Crawford Collins Onde as histórias ganham vida. Descobre agora