Carona part.2

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No rádio tocava Hotline Bling do Drake, Crawford aumentou o volume e começou a cantar igual a um louco

- Used to always stay at home, be a good girl
You was in the zone, yeah
You should just be yourself Right now, you're someone else - Crawford cantava fazendo suas dancinhas e eu só rindo.

- Do you used to call me on my cell phone
Late night when you need my love - eu resolvo cantar

- Call me on my cell phone
Late night when you need my love - ele faz o seu celular de microfone.

- I know when that hotline bling.That can only mean one thing. I know when that hotline bling. Ever since I left the city- Nós dois cantamos e começamos a dançar de um jeito super estranho, mas eu não me importava, estava sendo bem legal dançar igual uma doida sentada no banco do carro do Crawford, o melhor era que ele estava me acompanhando então com certeza não era só eu que estava pagando mico.

A música acaba, ele para no sinal, então nós nos encaramos e começamos a dar altas risadas.

- Meu Deus como isso foi ridículo - disse escondendo o meu rosto.

- Hahaha foi ridículo, mas pode falar que foi um ridículo bom hahaha, sabe eu pensei que você era o tipo marrenta, mitida, que só ouve músicas deprecivas, mas até que você é bem legal - disse sorrindo para mim - e bem o contrário do que eu pensava - disse.

- Que bom, isso vale para você ver que o ditado clichê "não julgue o livro pela capa" é de verdade amor ! - falo mandando um beijo pra ele no ar.

- Amor... mmm gostei, em? - ele sorri para mim com um sorriso malicioso.

- Ai meu Deus, não é isso, é... ai que droga... - escondo meu rosto em minhas mãos.

- Hahaha suas bochechas estão vermelhas hahaha, que fofa, hahaha - ele ri do meu desespero.

- Ai para! - disse me encolhendo - isso não tem graça. - disse

- Tem sim, por trás dessa garota marrenta existe uma garota fofa - ele ri quando vê minhas bochechas super vermelhas, parecia até que eu tinha passado muita maquiagem e exagerado na quantidade de blush.

- Ai que droga, para de falar que eu sou fofa e eu te chamei de amor, porque lá no meu país é bem normal falar isso, tipo: Ei amor será que tem como você me emprestar o lápis, ou Tchau amor fica com Deus, ou ai amor, eu acho que você deveria ficar com ele...

- WHAT? Como assim uma namorada fala isso pro seu namorado? - ele pergunta com uma cara de super confuso.

- Ai Crawford meu amor, olha só... ai droga eu te chamei de amor de novo, okay, vou te explicar direito, no meu país chamar as pessoas de amor é bem comum, é como se fosse uma forma de carinho, ou ironia, a primeira vez que eu te chamei de amor foi ironia, só pra deixar bem claro, entendeu? Por exemplo você pode chamar qualquer pessoa que você goste de amor, tipo sua amiga, seu amigo, sua prima, seu primo, entendeu? Mas esse papo de amor, geralmente é só usado pelas mulheres, mas também eu não uso muito isso com meus tios ou minhas tias, porque sabe fica meio que estranho...

- Entendi amor, hahaha - ele rir e eu reviro os olhos - Mas fala ai, de onde você veio? - ele me olha e volta aprestar atenção no trânsito.

- Brasil - falo.

- Ah sim Brazil, como eu não pensei nisto antes, morena com essas curvas perfeitas tinha que ser brasileira - ele sussura a última parte, mas eu consigui ouvir, mas é claro que eu fiz de conta que não tinha ouvido nada.

Pois é como a Morg falou para mim nas aulas, esses garotos primeiro olham para o seu corpo depois olham para você direito, se você for bonita e com um corpo bonito eles nem pensam duas vezes, eles pegam logo, se não for bonita eles vêem bem o seu corpo para ver se merece esse sacrifício todo.

Social Casualty - Crawford Collins Onde as histórias ganham vida. Descobre agora