Capítulo 2- Alex

491 108 56
                                    

Capítulo não revisado.

Hanna é o amor da minha vida.

Nossos pais sempre dizem que os jovens não sabem o que é o amor entre homem e mulher, mas quando o sentimento é puro e verdadeiro, você sabe que é amor. É uma sentimento inesperado, você nunca sabe onde e por quem irá ter um sentimento assim, amor não tem idade. Quando Hanna aceitou se casar comigo, eu me senti o homem mais sortudo do mundo. Ela não sabe, mas quem ganhou fui eu por tê-la para sempre ao meu lado. Sim, pareço um idiota apaixonado, mas que seja! O amor te faz ser assim, não é mesmo?
Depois que Hanna e eu demos um longo passeio pela cidade, eu a deixei em casa, já era noite e ela disse que precisava do seu "sono de beleza", até hoje não consigo entender o que ela quer dizer com isso. Quando cheguei em casa, tomei um banho e fiquei assistindo filmes, até que meu querido pai veio me importunar.

— Scott, quando vai fazer algo que realmente preste? - diz, com desgosto aparente.

— O que por exemplo? Trabalhar em sua empresa? Deus me livre. — Sorri, era fácil irritá-lo.

— Que vergonha Scott! E pare com esse deboche, eu ainda sou seu pai! Seu irmão me traz tanto orgulho, já você...

—Uma pena eu não ser o filho que você tanto deseja, mas você já tem o querido Daniel para se satisfazer!

— Eu devia te deserdar! Você só me traz repulsa, nunca faz nada do que eu mando, e ainda por cima não quer seguir meus passos! Que tipo de profissão você irá exercer, afinal? Será um vagabundo para sempre?

Eu sou mesmo obrigado a ouvir isso? Infelizmente minha mãe veio intervir e eu não tive a oportunidade dizer na cara dele tudo o que eu penso. É sempre assim, não posso sentar um minuto que eu já sou o filho vagabundo, enquanto meu irmão que sempre o obedeceu é o seu favorito. Não me importo, jamais serei o filho que ele quer e ele jamais será o pai que eu desejo ter.

  ⭐

No dia seguinte, assim que cheguei ao colégio, os caras vieram me encontrar. O único amigo de verdade que eu tenho é Anthony, os outros eram uns bajuladores em busca da maldita popularidade.

— E ai Alex, você sumiu ontem, os caras disseram que você tinha saído com sua namorada assustadoramente diabólica. — Tony tinha "medo" de Hanna. Segundo ele, ela parecia uma bruxa pronta para lhe jogar um feitiço. Coisas de Tony.

— Ela não é assustadora, você que é implicante. — Sorri — E depois tenho que te contar uma novidade.

—Não me diga que você terminou com ela... Cara, você vai virar sapo! E não é um daqueles que viram príncipe no fim das contas. Escuta o que eu estou te falando.

E lá vem ele com a famosa história do sapo!

— Não...não... E cara, desde quando você virou piadista? Sabe o quanto é péssimo nisso? — retruco.

— Não virei piadistas seu idiota! Apenas estou de mau humor. É crime?

— Dormiu com quem? — Digo, e seguro uma risada.

— O quê? Por que acha isso? - Questiona, enquanto finge estar ofendido.

— Esqueci que você é um santo. Nunca faz nada.

— Óbvio meu caro, eu não me prendo a ninguém.

— Disso eu sei, você é pegador sem coração.

— Assim você me ofende! — Põe a mão no peito em descrença. — Eu no mínimo sou o galã-arrasador-de-corações. Diga assim, soa mais poético!

Rimos e entramos na sala de aula, o professor de química já estava escrevendo fórmulas chatas no quadro, e o sinal bateu agora! Assim que me sentei, Tony se sentou na cadeira ao lado, porque sabia que a cadeira da minha dupla era Hanna, e ele não queria brigar com ela. Não demorou muito para ela entrar com o suas seguidoras irritantes e sentar ao meu lado.

— Oi meu amor! — Joga um beijo no ar para evitar retirar o batom. — O que está pensando?

— Em nada... — Ela ergue as sobrancelhas me desafiando — Estava apenas conversando com Tony. Até onde eu sei, ele morre de medo de você.

Aponto para Tony e o mesmo fica descrente da minha atitude.

— Cara... você vai para o inferno depois dessa! Pensei que fôssemos amigos! Se eu morrer porque sua namorada maluca me acertou com um raio lazer, eu volto para te assombrar e puxar seu pé! — Tony me encara e faz gestos de morte para mim.

— Pode ter certeza que eu farei coisa pior, Simon. — Retruca Hanna,  errando propositalmente o nome de Tony.

— É Tony!! T-o-n-y. — Soletra irritado.

— Tanto faz... — Desdenha.

— Como você aguenta esse troço, Alex? — Tony gesticula para Hanna, que apenas o ignora.

— Simples: Eu a amo.

— Argh, que nojo. É por essas razões que eu não me apaixono.

— Nós dois sabemos que não é bem assim.

Depois que ficamos rindo, o professor chamou nossa atenção, e tivemos que responder algumas questões, mas como continuamos interferindo na aula e a turma nos acompanhou, fomos expulsos da sala.

— O dia pode ficar melhor, Alex?

— Você que me fez rir seu idiota!

Não consigo conter minha risada.

— Ah claro, a culpa é toda minha. —diz debochado. — Mas amizade é igual a casamento: Se você está na merda, todos estamos.

Sorri, Tony não fazia ideia...

O

lá pessoal! Obrigada por lerem!

Fantasmas Também Amam(Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora