Sixteen.

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Oi meus amores, eu devo mais que milhares de desculpas pelo sumiço, mas como eu tinha dito, tô passando por uns probleminhas meio tensos de saúde, e é por isso que me distanciei um pouco. Gostaria de agradecer as mensagens me desejando melhoras, elas significam demais mesmo. Vocês não existem! Well, pros sobreviventes que não desistiram de mim, nem de TIMH, aqui vai o capítulo... considerem um presente (meio atrasado) de Natal e (adiantado) de Ano Novo. Vocês são maravilhosos e obrigada por tudo, desde o começo! Boas festas e vejo vocês! x Milo

-x-

E sem ao menos esperar uma resposta, Louis saiu correndo para fora do casarão. Andou até onde o carro estava estacionado, às margens do Tâmisa. Lá estava Harry, encostado no carro, com a expressão totalmente nublada, com lágrimas lavando seu rosto. O coração de Louis se apertou como ele achava não ser possível. Algo dentro de si estava negativo, fazendo seu coração se afundar mais e mais a cada passo em que se aproximava do namorado.

À medida que Louis chegava mais perto de Harry, mais a ansiedade em como aquele capítulo se resolveria, tomava seu coração. Como num filme de romance clichê, o tempo começou a fechar, o que indicaria que choveria dentro de instantes, bordando exatamente no céu como o interior de ambos estava: Carregado.

Louis estava com seu corpo de frente para Harry, que levantou o seu olhar até o do namorado. Nos primeiros instantes eles apenas se encaravam de forma profunda, como se tentassem desvendar o que cada um pensava e carregava no seu coração naquele instante.

Os olhos verdes de Styles estavam ainda mais claros devido às lagrimas, e Louis se atreveu a estender sua mão direita até a face certamente esculpida por anjos, limpando qualquer resquício do sinal de tristeza que banhava o rosto do cacheado. Para sua surpresa, em um movimento sutil, o mais velho afastou sua mão, o que fez com que seu coração se afundasse ainda mais, e se não fosse biologicamente impossível, Louis certamente diria agora que seu coração havia descido até o estômago, o suprimindo, afinal, ele queria vomitar.

Doía. Muito. Não só apenas ver Harry sofrendo, mas também por vê-lo o afastando, mesmo que em um gesto tão pequeno. O lugar de Louis era do lado de Harry, e vê-lo o empurrando para longe era uma das piores sensações que já sentiu.

— Harry. — Ousou quebrar o silêncio. Nada.

— Harry! — Insistiu, a chuva começando a cair, mas parecendo não incomodar nenhum dos dois.

— Isso tudo foi uma grande loucura. — Iniciou, sua voz mais grave do que o normal. Um riso sem humor algum saiu como um suspiro ao final da frase. — O que estávamos pensando, afinal? O Zayn estava certo, eu não devia estar brincando de casinha. — Cada palavra que dizia dilacerava seu próprio coração.

Ouvir o nome de Malik fez o sangue de Louis borbulhar.

— Então é sobre ele tudo isso? — Encarou Harry de forma mais dura. — Tudo que vivemos ao longo desse ano foi uma brincadeira pra você?

— Não! — Se adiantou. — Não foi uma brincadeira, mas... Louis, você é tão jovem.

— Ok, e daí, Harry?

— Louis, pelo amor de Deus. — Coçava a sua nuca nervosamente, puxando alguns cachos do local. — Você mora com os seus pais e bom... tecnicamente seu emprego é trabalhar pra mim, como meu babá. E eu estava pensando em ter um filho com você? Francamente... — Interrompeu-se. É complicado dizer tudo aquilo, mais do que imaginava. Entretanto ele precisava. Ou seriam suas inseguranças falando por si?

Louis não respondeu nada, estava magoado demais e processando todas as palavras que estavam sendo despejadas em si. Através dos orbes verdes ele podia ver que Harry também estava magoado e que o doía dizer tudo aquilo. Mas de que adiantava, afinal? Ele estava lá, dizendo todas aquelas coisas no fim das contas.

Tear In My HeartOnde as histórias ganham vida. Descobre agora