Seven.

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Oi babies, como eu tinha dito, eu tô demorando um pouco mais, pois meu semestre começou e to atolada de coisa pra fazer :( mas eu tive um tempinho e aqui estou.

Eu sei que sempre faço isso, mas não vou parar, então: MUITO OBRIGADA pelo apoio, os views, votes e comentários significam muito pra mim, me fazem feliz demais. <3 (Ps: BWBB chegou em 20k, to soltando rojãozinho.)

Enfim, vamos ao capítulo! x Milo.

-x-

Depois de demorar um tempo considerável para pregar os olhos, Louis conseguiu dormir, e incrivelmente pulou da cama logo cedo. A maior parte da sua mente tinha sido tomada por Harry, mas ainda assim, lá no fundo, outras memórias o perturbavam. Eleanor.

Deixando-se levar pelo pensamento negativo de ter sido largado, comprou uma porção de quibes antes de ir para o Café, e lá estava ele agora, os devorando lentamente atrás do balcão, enquanto soava alguma música árabe, que ele sequer entendia uma palavra.

— Esqueceu a libanesa, né? — Disse Liam ironicamente, enquanto adentrava o estabelecimento, notando aquela cena deplorável.

— Não mude a música. — Foi tudo que o castanho respondeu.

— Que música? Você tá falando desses mantras tenebrosos? — Se dirigiu até o rádio, retirando o pen drive de Louis. — Oops.

O mais novo bufou em resposta.

– O que acha de crianças? — Perguntou a Liam, enquanto comia mais um quibe.

— Ah, se dependesse de mim, faria crianças o tempo inteiro. — Rebateu, simulando gestos de penetração com sua cintura.

— Não seja ridículo. — Louis o encarou com feições de nojo. — Não é disso que eu tô falando.

— Então do que se trata?

— Eu não sei... — Limpou a garganta. — Sabe, ser responsável pela vida de um outro ser humano. Parece difícil.

A conversa foi interrompida pelos dois pequenos adentrando o Café, correndo porta adentro, exasperados.

— Lou! — Gritaram em uníssono.

— O papai morreu. — Disse Dorothy, enquanto Max acenava a cabeça freneticamente, ao seu lado.

— Quê? — Louis estava confundo, e estranhamente preocupado.

— Vem logo! — Exclamou a garotinha, o puxando pra fora do estabelecimento às pressas.

Quando Louis chegou ao apartamento e correu até o quarto do mais velho, observou Harry deitado na cama de bruços, completamente nu, a não ser pelos lençóis que cobriam de sua cintura até a metade da sua coxa. Ok, estava um pouco quente agora.

— Crianças, ele não está morto. — Observou, notando que Harry se mexia na cama, seus cabelos esparramados pelo travesseiro, não permitindo que seu rosto fosse visto.

— E se forem espasmos pós morte? Eu vi na aula de ciências que mortos se mexem, mesmo mortos. — Disse a pequena Dorothy, enquanto coçava seu queixo.

— Não é o caso, Dothy. — Riu-se.

Então Tomlinson se aproximou da cama, cobrindo mais o corpo de Harry, para o bem da sua sanidade mental. Tirou as mechas de cabelo que cobriam seu rosto, que particularmente ele havia achado adoravelmente angelical, enquanto dormia. Pôs as mechas atrás da orelha, enquanto chamava o cacheado suavemente, até que este acordou.

— Oh meu Deus, eu dormi tanto. — Sua voz estava mais grossa que o normal, apesar de baixinha. — Louis, eu dormi com você? Nós... é? — Arregalou os olhos, extremamente confuso.

Tear In My HeartOnde as histórias ganham vida. Descobre agora