Uma verdadeira mulher

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Havia uma mulher chamada Mônica. Esta era uma cristã, devota da Santíssima Virgem e mãe de família. Casara-se com um homem pagão e teve dois filhos, sendo um deles Agostinho. O pagão sempre a traía, muitas vezes a maltratava e não queria saber de seu Deus de quem ela tanto parecia pertencer. Santa Mônica sempre cuidou de seus filhos com muito amor e nunca se voltou contra o marido, mesmo sendo ele tão mal. Sempre rezava por eles... Mas nunca melhoravam. Mesmo assim, ela perseverava. Não temia ser desprezada: Sempre estava disposta a amar mais e mais, e a perdoar os erros de sua família. Uma mulher submissa, respeitava seu marido profundamente. Um dia, seu filho tentou defendê-la gritando com o pai, e a Santa o bateu, dizendo-lhe para nunca mais levantar a voz assim contra seu pai.
No fim da vida do marido, ele pediu o batismo, e ela alegrou-se, perdoando-o por tudo e amando-o até sua morte. Enquanto isso seu filho Agostinho era un grande advogado, famoso no Império Romano e nunca perdendo uma disputa. Ele era extremamente pecador e vivia fornicando, além de nunca falar com Deus e ter ingressado numa seita maniqueísta. Ele chegou na cidade na hora da morte de seu pai e por um tempo morou com sua mãe e sua amante, até ir para Milão. Mônica foi atrás dele em Milão, ouvindo a pregação do Bispo local, Santo Ambrósio. Agostinho foi porta voz do Imperador, mas logo, depois de discutir fé e verdade com sua mãe e ouvir as pregações de Santo Ambrósio, se converteu e foi batizado: Aí morria o antigo mundano Agostinho e nascia Santo Agostinho de Hipona, filho de Santa Mônica. A partir daí a perfeita Santa pôde morrer em paz, porque sabia que finalmente seu filho era cristão, batizado pelar mãos do Bispo Ambrósio. Assim como ela havia sonhado:
Ela estava numa barca, olhou ao lado e viu Agostinho na mesma barca. Ela disse que foi um sinal: Os dois teriam a mesma fé um dia. E agora seu sonho se concluía, pois Santo Agostinho havia se convertido.

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