Após a morte do marido e dos , a mulher Margherita de Cássia ficara desolada. Nunca perdera seu amor por Deus, claro. E nem sua paz: Nenhum Santo perde a paz.
Porém, após a morte do marido e de seus filhos ela estava sem casa própria. Poderia, então, cumprir seu sonho de criança: Tornar-se uma freira da ordem das agostinianas de Cássia. Ela, então, foi falar com a Madre superiora para ingressar na ordem.
A Madre não a aceitou a princípio. Rita queria saber o por que, e ela disse que era porque ela já tinha sido casada e não era mais virgem. Já tinham outras viúvas no Mosteiro, então isso não foi aceito como verdadeiro motivo. A Madre então simplesmente disse que Margherita não tinha vocação e estava apenas desesperada.
Santa Rita então saiu de lá triste, e rezou oara seus três Santos de devoção: São Nicolau, São Francisco e São João Batista. De noite, quando Rita adormeceu, ela ouviu vozes:
"Rita, Rita, Rita!"
Ela viu seus santos e eles pediram a ela que os seguissem. Ela os seguiu até certo ponto até que desapareceram, e ela sentiu um leve empurrão. Então, Margherita entrou em êxtase espiritual e só acordou na manhã seguinte, dentro do convento que estava trancado com duras chaves. As irmãs se surpreenderam de vê-la acordar lá dentro e então não puderam negá-la em sua Ordem.
A Madre, para testar sua obediência, pois não gostava da idéia de ela estar lá, mandou-a regar a videira morta que jazia no jardim do convento até ela brotar. Rita obedeceu, mesmo sabendo que a videira não brotaria por estar morta e seca a anos.
Por meses e meses Rita regou a videira morta, nunca deixando de rezar muito. Até que, um dia, a videira amanheceu verdejante e cheia de uvas, comi nunca tinha produzido quando estava viva, e o que mais surpreende é que esta videira está viva até hoje no convento de Cássia e ainda produz!
Depois dessa, Santa Rita foi recebida de braços abertos com todos os privilégios da Ordem, finalmente aceita pela Madre.
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Contos dos Santos
SpiritualContos aleatórios sobre amigos de Deus que destacaram-se em sua piedade, virtude, amor, fé e coragem! Dedico essa história à Santíssima Virgem Maria.