Complicado Demais

Perdida...

** Oii gente! Como vocês estão? Espero que emocionalmente bem porque o capítulo de hoje vai destruir um pouco vocês. Como eu estou meio travada, não consegui escrever esse capítulo da maneira que eu esperava. Eu queria descrever tudo o que a Cameron estava sentindo, todo o seu rancor, sua raiva e todo o seu sofrimento, mas eu não consegui ): Desculpa mesmo! De qualquer maneira, espero que vocês gostem e o ódio pelo House é livre hahaha! Em relação ao Chase, eu queria que ele fosse gay na história, tanto é que muitas vezes ele parece ser, mas eu desisti porque eu não queria mudar a história real da série sabe? Então  vejam ele como o melhor amigo da Cameron e não fiquem assustados com o amor entre os dois (: Espero de coração que vocês gostem do capítulo! Beijos!! **

- Grávida? Grávida Cameron? Como? Nós sempre nos protegemos! – diz irritado.

- Não House, nós nem sempre nos protegemos! Pelo menos não na noite que fomos para a casa da sua mãe – digo cabisbaixa.

- Merda! Como eu deixei isso acontecer? - diz andando de um lado para o outro.

- Não pense só por esse lado, House. Nós teremos um filho! Eu sei que foi inesperado mas...

- Não Cameron! Nós não teremos esse filho! Ficou louca? Somos médicos, ficamos 24 horas por dia no hospital! Nem casados nós somos! Como pretende criar esse filho? - grita – Está decidido. Vamos embora amanhã e já vamos direto para o hospital para tirar essa coisa de dentro de você logo, antes que cause mais estragos...

Aquelas palavras foram como facadas que atravessavam meu corpo lentamente. Tentava processá-las em minha cabeça,mas não conseguia. Logo, a tristeza que eu estava sentindo foi tomada por uma raiva inexplicável. E quando finalmente compreendi tudo o que fora dito por ele, um arrepio correu por todo o meu corpo e tudo o que eu conseguia sentir naquele momento era nojo.

- Você está insinuando que eu aborte nosso filho? Por que ele é isso, se você não percebeu! Ele não é uma coisa! É o fruto do nosso amor! Como pôde? Nada está decidido! Não vou tirar uma vida só porque você não tem maturidade e coragem o suficiente para assumir seu próprio filho! Eu tenho nojo de você, House! E não ouse encostar ou dirigir uma palavra sequer a mim! – digo já sentindo as lágrimas rolarem desesperadamente por minha face.

Começo a juntar minhas roupas e outras coisas que estavam no quarto e por dentro das malas novamente. House da uma última olhada para mim e sai, batendo a porta atrás de si.

Compro rapidamente uma passagem de volta para o mesmo dia e levo minhas malas até a recepção para esperar o taxi que me levaria ao aeroporto.

Pela primeira vez realizo um ato que sem saber faria parte da minha rotina mais do que eu pudesse imaginar: acaricio minha barriga lentamente, torcendo, bem no fundo, para sentir algo, um movimento, uma batida...Mas eu sabia que estava muito cedo para isso.

- Senhorita Cameron? - o taxista interrompe meus pensamentos.

- Sim, sou eu – sorri para ele – Vamos?

- Claro – assente com a cabeça.

Quando já estávamos dentro do carro, me perco novamente em meus pensamentos. Como cuidaria do meu filho sozinha? Como ele reagiria a saber que não teria um pai por perto? Como poderia sobreviver sem um amor para me apoiar durante esses nove meses?

Sem perceber,começo novamente a sentir as lágrimas descendo pelo meu rosto.

- Senhorita? Você está bem? - diz preocupado, olhando através do espelho do carro.