Jovem mata cinco na Tijuca

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Na noite de Quarta-feira, P.A., um estudante de medicina que preferiu não ser

identificado, matou cinco assaltantes na Rua Uruguai, famosa rua da Tijuca pela

violência. Este fato só vem adicionar ao histórico de violência do bairro e desta

rua em particular.

Indo para a casa de sua namorada, esperando um sinal fechar para atravessar a

rua, quatro jovens de aproximadamente dezessete anos cercaram o jovem e

começaram a provocá-lo, puxando sua mala. De baixa estatura e de fraco porte fí

sico, P.A. deixou levarem sua mochila e tentava sair do cerco, até que um dos

assaltantes tentou levar sua carteira. "Estava na janela enquanto acontecia.

Estava indo ligar para a polícia quando escutei um berro... animal vindo do garoto.
Nunca escutei algo assim, nem quis ver o que se deu em continuação. Isso foi pior

do que qualquer filme!", disse uma moradora do prédio em frente ao sinal,

chorando ao se lembrar do fato.

Um funcionário de um bar do outro lado da rua viu com detalhes a explosão de fú

ria do rapaz. "Ele começou a bater nos pivetes sem parar. Era mochilada, puxão
de cabelo, tudo que se pode imaginar. O pessoal da rua corria apavorado, parecia

que o garoto era um animal. Ele pegou a cabeça de um deles e bateu com ela no

chão até abrir. Pior foi quando um dos pivetes estava no chão e ele o matou com

mordidas e uns golpes estranhos. Foi nojento.", disse para o jornal.

Dois dos jovens foram atropelados ao tentarem fugir do assaltado e foram pegos

pelo garoto depois. As mortes foram das mais sanguinárias vistas no bairro. O

psicólogo que está cuidando agora do rapaz explica: "Quando chegamos a situaçõ

es extremas, descobrimos uma força dentro de nós que é assustadora. Mesmo um

garoto com um físico como ele pode, em momentos de fúria, conseguir levantar

até um carro sozinho.". A meticulosidade das mortes deve-se aos conhecimentos de medicina de P.A. Um deles estava com sua garganta aberta à mão, com suas
duas jugulares abertas com sinais de mordida.

O assassino está em casa, sob prisão domiciliar, enquanto se recupera de sua crise

nervosa. Seu pai orgulhoso do feito de seu filho cede discursos para a mídia,
falando que já está na hora de pararmos de aceitarmos a violência e a opressão
das ruas quietos. Sua mãe conta que a única coisa que seu filho conseguia falar

quando chegara era que eles não conseguiram levar suas fotos, referindo-se às ú

nicas fotos que tinha de seu irmão, morto por uma bala perdida há três anos.
Ainda não há data para seu julgamento, e muitos crêem que nem deverá haver
uma causa contra ele. Como seu próprio pai fala em uma de suas inúmeras
entrevistas: "Ele só fez o que todos nós desejamos fazer, mas não temos
coragem".

:: caim::

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