-Minhas bochechas não. –Disse levando minhas mãos até minhas bochechas protetoramente.

-Fica tranquilo pequeno. –Ele diz rindo de novo, escuto minha mãe chegando e buzinando logo.

-Om, tchau então Leeyum. –Digo me afastando na direção do carro de minha mãe e vejo ele me soprar um beijo e mandar uma piscadela.

POV Liam.

Vi ele sair rebolando aquela bundinha arrebitada em direção ao carro e no momento que se abaixou para poder sentar vi sua calcinha branca de relance. Ele ainda não sabe, mas eu ainda vou ter ele. E de preferência, na cama, rebolando em mim.

POV Harry

-Mas mãe eu não quero ir ver nossos novos vizinhos. –Digo batendo o pé para a ômega que levava uma travessa de mousse de maracujá para a casa em frente a nossa.

-Calado Harold, você vai me acompanhar até nossos vizinhos e ponto. –Ela disse convicta.

-Ta bom Dona Anne. –Disse revirando os olhos.

-Não revire os olhos para mim Harold. –Ela disse e fico abismado, ela nem estava olhando pra mim, será que ela tem um olho na nuca? –Pare de pensar merda, se comporte hein, senão puxo suas orelhas.

-Sim senhora, Dona Anne. –Debochei e ela me olhou brava no exato momento em que uma mulher alta, loira e de olhos claros abre a porta e nos olha interrogativamente. (obs: imaginem Dona Maura e Dona Anne anos mais novas)

-Olá? –Minha mãe se adiantou.

-Olá, sou sua vizinha aqui da casa em frente e decidi vir trazer-lhe essa travessa de doce.

-Ah, que gentileza, entrem, Niall vai amar conhecer vocês, sabe, ele estava morrendo de medo de não se enturmar e... –Parei de prestar atenção na conversa das duas quando vi Niall descendo as escadas entre pulinhos, com uma coroa de flores rosa na cabeça e um moletom que ia até metade de suas coxas, mais nada.

-Mommmmmmmm. –Ele diz com uma vozinha manhosa e não pude evitar-me de imaginar ele gemendo manhoso embaixo de mim na cama enquanto me enterro dentro dele com força, senti meu pênis dar uma fisgada com esse pensamento. –Onde estão minhas meias?

-Quais querido? Hey, venha cá, essa é Anne e seu filho Harry. –Ela disse e o pequeno se aproximou de sua mãe e cumprimentou a minha com um olá tímido.

-Que ômega lindo. –Minha mãe disse e só pude concordar ainda olhando para suas pernas bonitas e descobertas.

-Já nos conhecemos. –Sorri bonito pra Maura mostrando minhas covinhas, mas ela não se derreteu, levantou uma sobrancelha com cara de "sério isso?"

-Okay, querido porque não mostra a casa para Harry?

-Mãe, mas estou sentindo cheiro de doce. –Ele disse com os olhinhos brilhando e vi minha mãe acender como uma faísca.

-Ah eu trouxe uma mousse para vocês querido, lá em casa ninguém gosta muito de doce, mas fico feliz de saber que você gosta. –Ela disse puxando a travessa e mostrando para Niall, pudever seus olhinhos brilhando olhando pro doce, logo todos estávamos com pequenas taças lotadas de doce nas mãos, eu particularmente não sou muito fã de doce, mas ver Niall comendo e se lambuzando com o doce como se não tivesse amanhã me fez pensar em derrubar toda travessa de doce em cima dele somente para ter o prazer de lamber cada ponto do corpo curvilíneo e pecaminoso. Ele devorou a sobremesa e me chamou feliz da vida para mostrar a casa, foi saltitando na frente me dando uma ótima visão de suas pernas, enquanto fazíamos a tour eu estava lambendo a colher do doce, mas queria mesmo era estar lambendo outra coisa.

-Pequeno se acalme sim. –Disse vendo ele na frente de uma porta rosa me esperando.

-Tem pernas desse tamanho e é lerdo, que ironia. –Ele diz sorrindo na minha direção e quase deixei o doce cair. –Esse é meu quarto. –Entrei e comecei a olhar tudo no quarto excessivamente rosa para mim, até reparar num detalhe maravilhoso.

-Sua janela é de frente para a minha. –Disse como quem não quer nada.

-Uhm, ei, vai comer o doce todo? –Ele me olhou com aqueles lindos olhinhos azuis e entreguei o doce para ele que comeu com gosto e pude ver um pouco do doce escorrer pelo seu queixo, não resisti e segurei seu rostinho e lambi perto de sua boca para tirar o doce e senti-o estático. –Por que fez isso?

-Estava sujinho. –Disse sorrindo maroto e o vi corando inteiro, o que me fez soltar um risinho. –Só é mais ousado quando se trata de comida é?

-Eu gosto de comer. –Ele diz baixo lambendo o restante do doce da colher.

-Eu também gostaria. –Deixei escapar e senti minhas bochechas aquecendo, ele riu ao me ver corar e a risada levemente escandalosa que deixava sua voz relativamente mais grossa deve ter sido a coisa mais fofa que já ouvi.

-Nunca tinha visto um alfa corar.

-Ahn, que constrangedor. –Coço minha nuca e me sinto mal de verdade, que alfa é esse que cora por nada????

-Não fique constrangido, você fica estupidamente fofo corado. –Sinto minhas bochechas esquentando de novo e ele ri se aproximando de mim e deixando o pote na mesinha de estudos abarrotada de livros. –Isso é fofo, me faz pensar se seria fofo em todos os momentos. –Ele se aproxima de mim e põe suas mãos no meu tórax chegando bem próximo, quando começo a sentir sua respiração no meu rosto me abaixo e fecho os olhos esperando. Esperando, e nada, um vazio somente. Quando abro os olhos ele já sumiu, esse ômega quer me deixar doido só pode. Eu vou ter ele nem que seja a última coisa que eu faça.

Desculpa a demora, me senti um pouco acuada, nem sei quantas vezes pensei em apagar a fic nessa semana... Mas estou fazendo meu possível, vou tentar postar uma vez por semana, não tenho muito dia certo, é o dia que a criatividade dá o ar de sua graça.

Obg vcs que estão lendo, comentando e favoritando, isso me deixa feliz e mais disposta para postar, grazie ;*


Sweet little boyWhere stories live. Discover now