Doce Delegado - Livro 1 - Trilogia Doce

Especial de Natal

- Adrian. -

***

    Após quase três horas a casa, e todo seu interior, estava brilhante e bem enfeitado, assim como uma casa em um filme de natal. Emily havia me ajudado com a decoração enquanto tia Sally preparava os aperitivos da festa. Afinal, o que seria nosso primeiro natal juntos sem uma grande comemoração? Assim que terminamos de colocar as últimas estrelas douradas na árvore de natal, Sally gritou da cozinha, implorando por ajuda. Quando chegamos lá, ela estava completamente suja de farinha, e ajoelhada ao chão, tentando não derrubar a massa de cima da mesa.

    Depois de quase meia hora de risada, Emily e eu finalmente conseguimos levantá-la, e colocamos a mão na massa.

— Magnus bem que poderia ter tirado o dia livre para nos ajudar... Minhas pernas doem de tanto subir e descer a escada para colocar os enfeites, que ele poderia colocar sem nem ao menos precisar ficar nas pontas dos pés! — Emily reclamava enquanto tentava ajudar Sally com as rosquinhas de canela. Devo admitir que ela era um total desastre na cozinha, e que senti um pouco de pena de Andrew...

— Realmente... Iria ser muito melhor se ele estivesse aqui. — Falei tristonho, enquanto salpicava a canela por cima das rosquinhas. Logo as duas começaram a rir.

— Está com saudades, Adrian? — Emily perguntou, apenas para me provocar. Nós acabamos nos tornando melhores amigos nesses últimos tempos.

— Claro! Já faz mais de uma semana que não o vejo... — Respondi. É claro que eu estaria com saudades... Principalmente do seu toque, do seu cheiro, e de sua voz sussurrando coisas ao meu ouvido. Tenho certeza que hoje eu não conseguiria escapar...

— Acho que te entendendo... Deve ser triste ficar aqui sozinho. — Ela passou a mão em meus cabelos, me reconfortando. — Mas pode ter certeza de que ele está fazendo um bom trabalho, como sempre.

    A razão para essa saída repentina foi que, como ele descobriu que Connor era o assassino mascarado, mais casos importantes estavam sendo entregues à ele, e por isso, Magnus estava sendo obrigado a dormir em seu escritório... Eu espero que ele volte logo, e que me abrace tão forte quanto no dia em que ele teve que ir.

***

    Logo depois de tudo estar organizado, Sally e Emily resolveram ir se arrumar para a festa em suas casas. Eu fiquei sozinho novamente, sentindo meu peito doer de saudades... Estava escolhendo a roupa que iria vestir quando ouvi o ruído de um carro e imediatamente corri até a janela, quando avistei o Mustang sendo estacionado em frente à casa, meu coração quase saiu para fora de felicidade.

    Desci as escadas correndo e o fiquei esperando na sala, até que ele abriu a porta e me mostrou o sorriso que eu tanto desejava rever.

— Amor... — Ele falou ainda sorrindo, colocou suas coisas no chão e correu até mim, que já o esperava de braços abertos. Rapidamente ele havia me pego em seu colo, e enfiado seu rosto em meu pescoço, depositando vários beijos ali. — Eu estava morrendo de saudades de você garoto...

— Magnus... — Finalmente... Segurei seu rosto com minhas mãos e depositei um selinho em seus lábios, para logo depois distribuir beijos pelo seu rosto.

— Devo confessar que estava morrendo de saudades dos seus beijos também. — Ele falou rindo, e logo tomou minha boca em um beijo intenso, mas ao mesmo tempo, doce... Esse homem é uma mistura de malícia com delicadeza. Não demorou muito para que ele desse fim ao beijo, e me colocasse sobre o chão novamente.

    Ele estava exausto, mas isso não foi motivo para que ele parasse com suas provocações. Eu o ajudei a guardar suas coisas e depois subimos novamente. Quando entramos no quarto eu me sentei sobre a cama, e fiquei observando os movimentos que ele fazia enquanto desabotoava sua camisa negra.