Capítulo 1 - Haunt

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Hey, pipous! Tudo bem com vcs? Espero que sim ✌

Esse capítulo já estava pronto há algum (muito) tempo, mas eu n o postei antes por motivos de: vou para um retiro hj, ficarei sem internet pelos próximos cinco dias (chorem cmg) e portanto o tempo entre esse capítulo e o próximo seria maior do que o pretendido e é isso.

Bom, esse capítulo tb tem algumas explicações, bem poucas na vdd, talvez até fique um pouco mais complicado rsrs mas espero q gostem.

«««IMPORTANTE»»»

P.s: qnd aparecer o "Play" eu gostaria que vcs ouvissem a música do vídeo que eu coloquei logo aqui em cima e tb q a repetissem até o cap acabar.

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31 de maio de 1999, Londres, Inglaterra

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31 de maio de 1999, Londres, Inglaterra.

Às vezes ele tinha a impressão de que a vida lhe reservara mais batalhas do que era capaz de lutar. Pois ali estava, novamente, lutando uma batalha perdida.

"Será que ela também pensa assim? Será que nessa batalha pode haver vencedores?" — ele se questionava.

Por muito tempo, pensou que ser forte era não demonstrar vulnerabilidade. Era fingir que não se importava. Fingir ser mais forte do que as suas lembranças e poder resistir a elas. Ele estava errado.

"Eu não chamaria isso de guerra. O termo guerra sugere que ambos os lados têm chances de vencer". E quanto a Michael, bom, ele nunca teve chances de vencer, porque, afinal, suas lembranças sempre o fizeram bem; elas diminuíam sua dor. Ele não precisava ignorar as lembranças ruins, apenas lembrar que havia um número infinitamente maior de boas lembranças, e se alimentar exclusivamente das que lhe faziam bem. Mostrar que se lembrava delas, isso, sim, era ser forte, porque elas o faziam mais forte. E, no seu caso, lembrar era um exibicionismo humilde e necessário.

Quando sua esposa faleceu, ele não quis demonstrar sua dor para seus filhos, pensara que eles não precisavam de mais um chorando pelos cantos da casa. Com Kyle, tal afastamento não fez muita diferença àquela altura, pois nunca havia conseguido ser próximo o bastante do garoto e repreendia-se frequentemente por isso.

Ele sempre imaginou que teria um relacionamento melhor — mais semelhanças, mais gostos em comum — com um filho do que com uma filha e, no entanto, sentia-se como um estranho para Kyle. Quando o pequeno havia nascido, não fazia muito tempo em que Michael havia finalmente progredido nos negócios de sua empresa, e, sendo assim, ele dedicava-se mais ao trabalho do que a família e tinha consciência disso. Sua esposa, Clara, no entanto, sempre o surpreendia com suas atitudes, nunca reclamava de sua ausência, o apoiava ao máximo — embora ele notasse o olhar magoado dela, toda vez que chegava atrasado para o jantar —, porque ela sabia que todo seu esforço era por ela e pelo filho, pela família que estavam construindo.

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