QUESTÃO DE TEMPO

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Fui liberado pouco tempo depois, a tarde era ensolarada, estava começando a sentir as consequências físicas do acidente, mas estava satisfeito por enfim ter saído da cama.
Minha mãe fora orientada sobre uma série de procedimentos e cuidados que deveria ter com meus ferimentos por um tempo, Tal como todos os medicamentos aos quais eu teria que tomar, e aquele papo todo esteva me deixando entediado. César ouvia a tudo atento junto a minha mãe, prometendo por tudo em prática, era esquisito, mas também confortante ver sua preocupação comigo, por um momento pensei em como eu agiria se o acidente tivesse acontecido com ele... E decidi que foi melhor ter acontecido comigo... Ele não é tão forte o quanto eu, é frágil, sentimental, despertando em mim uma vontade imensa de lhe proteger...

....

Voltamos pra casa no carro de César, enquanto dirigia ele me contou sobre ter ido em sua casa após meu acidente e ter buscado o carro, que por vez ainda estava no seu nome e havia sido pago com o seu dinheiro. Ao passo que minha mãe, Arthur e Alice iam fascinados no banco traseiro, durante o caminho César segurava minha mão vez ou outra, passando o dedo sobre o relógio que havia me dado de presente, e aquilo só me fazia lembrar do quanto nos noite poderia ter sido boa...

Ao chegar em casa os cuidados e mimos começaram, e tive que insistir inúmeras vezes que estava tudo bem, ou que eu poderia levantar do sofá e ir buscar um copo de água na cozinha. Só desejava melhorar logo e parar de ser tratado como um debilitado...
A noite César resolveu que no meu estado a cama era o melhor para mim, e insistiu, até que finalmente eu resolvi ceder o meu colchão e dormir na cama...novamente Arthur teve um sonho ruim e tive que dividir a cama com ele, quando verdade minha vontade era de dormir sentido a cabeça do César sobre meu peito...

Oque Somos?

Foi oque César me perguntou antes de entrar pra mais um dia de trabalho, enquanto eu estacionava a moto em frente à Style, pensei por um minuto, ainda sem jeito, ainda não tinha coragem pra pronunciar a palavra namoro, - apesar de querer, então disse que éramos "ficantes", e me arrependi logo depois, quando César entrou simplesmente sem palavras e com uma expressão estranha...

Na hora do almoço César não me chamou pra almoçar na sua sala como sempre fazia, comecei a pensar que ele deveria ter ficado chateado com o que eu havia dito, e resolvi pela primeira vez entrar lá por conta própria. - já que ele mesmo havia me dado permissão.

César tinha uma expressão de surpresa quando eu entrei, e assim que me viu tentou forçar uma cara emburrada. - ele realmente estava chateado. E aquilo me deixou mal, mas também achei graça naquilo tudo.

" Já almoçou? " - perguntou César ainda fingindo estar com raiva, enquanto eu andava até a poltrona e sentava meio sem jeito.

" Porque você tá assim? " - balbuciei, apesar de saber a resposta pra pergunta, tentando fazer ele admitir.

" Estou no limite total da normalidade humana " - agora ele se levantava e esteva encostado na mesa, levantei meio sem Jeito, com um riso de lado, e andei até onde ele estava:

" Posso não entender essas frases estranhas, e nem me importo, só me importo com você... Meu amor..." - pus as mãos sobre sua cintura lhe puxando pra mim de leve, e lhe beijei, um beijo lento e demorado, naquele momento nada mais importava, só queria sentir aqueles lábios quentinhos massageando os meus de leve...

" Era pra eu estar com raiva de você! " - foi oque ele disse durante uma pausa no beijo.

" Sei que não consegue! " - respondi voltando a lhe beijar.

...

Protegeria vocês mesmo que minha vida dependesse disso...

Foi oque eu disse ao César naquele domingo ensolarado em que tínhamos ido à praia, meus ferimentos haviam cicatrizado e estavam reduzido a marcas de variados tamanhos em meu corpo e rosto. arthurzinho brincava feliz em um ponto mais afrente sob minha supervisão, enquanto César e eu estávamos sentados na areia sob a sombra de um coqueiro... ( Minha cor permitia longos períodos ao sol sem preocupação, a de César não! )...

Estávamos de mãos dadas, mas minha vontade era de lhe beijar sem me importar com uma ou outra pessoa que passava por ali, infelizmente eu ainda me incomodava com com aquele tipo de coisa, e cheguei a ficar meio sem jeito quando pouco tempo depois Alice chegou trazendo seu namorado junto... Ele já devia saber de algo, pois olhava pra mim e pro César com uma expressão diferente...

Em casa às coisas iam bem, comecei a me sentir à vontade com César, e as vezes até segurava sua mão no sofá da sala, pra minha mãe e meus irmãos aquilo era absolutamente normal, e comecei a me perguntar se na verdade eu quem não aceitava a situação...
Naquela noite dormimos juntos novamente, e Arthur não ficou de fora, comecei a pensar que com o meu irmão no quarto, nunca chegaríamos a ter ' A noite ', minha mãe era só risos no outro dia, quando viu o modo desajeitado que acordávamos...

Eu abro!

Foi oque arthurzinho disse enquanto se dirigia até a porta pera ver quem batia do outro lado, César e eu estávamos no sofá assistindo ao futebol, Alice provavelmente estava no quarto aos amassos com o namorado, e minha mãe preparava pipoca para todos.

" Oi tia ! " - indagou Arthur, era tia Aparecida, provavelmente viera pôr os papos em dia com a minha mãe. César deu um pulo sofá, tirando toda a minha atenção do jogo, assumiu uma expressão de total espanto, como se estivesse vendo algo terrível, me virei pra ver qual a causa daquela reação e lá estava ele, O Sr. Augusto... O pai de César...

 O pai de César

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O Chefe - Romance GayWhere stories live. Discover now