PRAZERES DA VIDA

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Por fim, havia conhecido cada canto da casa, com exceção do quarto de Alice, Que ainda dormia, dona Silvia havia chegado do mercado e se mostrou uma ótima anfitriã, me recebendo com atenção e entusiasmo, - eu até havia lhe ajudado com as compras!,...

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Por fim, havia conhecido cada canto da casa, com exceção do quarto de Alice, Que ainda dormia, dona Silvia havia chegado do mercado e se mostrou uma ótima anfitriã, me recebendo com atenção e entusiasmo, - eu até havia lhe ajudado com as compras!, no princípio, confesso que achei meio engraçado o fato de a Mãe do Beto ser uma mulher branca, e cheguei a conclusão de que toda herança genética do Arthurzinho e do Roberto havia sido do pai, - O alcoólatra, pensei...
Tudo ia bem naquele instante, dona Silvia estava à preparar o almoço, Arthurzinho estava do lado de fora, chutando uma bola velha de futebol contra a parede de casa, ao passo que betão conectava uma mangueira à torneirinha não muito longe:

"Bom... Já que passo à semana toda rodando com minha moto por aí, sempre dedico os finais de semana pra fazer uma limpeza, já limpou moto alguma vez?! " - ele tinha um brilho malicioso no olhar, e eu só pensava em como ele se mostrava mais lindo a cada vez que abria aquele sorriso, mesmo entre frases, seu riso meio de lado era encantador...

"Ah... Não! Mas confesso que estou ansioso em aprender hoje! Prometo que não irei correr da mangueira! "

"Opa rapaz! " - ele disparou entre risos "cuidado com oque fala, a turma aqui pode interpretar mal! "
-lhe dei um tapinha no braço, meio sem graça com oque tinha acabado de ouvir.

"Irmão!"- vociferou Arthurzinho se aproximando "posso lavar a moto também?" - aqueles olhinhos mais uma vez! Não pude resistir e respondi de imediato.

"Claro que pode, campeão! Pode dar uma ajudinha ao tio César? Sou novo nisso!" - o garotinho deixou a bola de lado e imediatamente veio em minha direção, fui surpreendido quando ele pulou nos meus braços, - ainda bem que eu tinha um bom reflexo!

"Você é legal, tio César!" - ouvir aquilo me derreteu por completo, havia me apegado à betão, e agora estava se repetindo com o garoto.

"Você também é carinha! " - respondi, enquanto sentia aqueles pequenos bracinhos me envolvendo em um abraço afetuoso.

"Então, vamo começar?! Olha que o irmão ainda é meu! Não que eu seja ciumento."

" Vou fingir que acredito! "

O Chefe - Romance GayOnde as histórias ganham vida. Descobre agora